O bebé foi exposto a temperaturas muito altas e não resistiu.
China Arnold, de 26 anos, foi encontrada pelas autoridades em Dayton, no Estado de Ohio, um ano depois de ter levado o corpo de sua filha, que contava apenas três semanas, ao hospital.
«Temos razões para acreditar, e as provas científicas assim comprovam, que um forno de microondas teve relação directa com a morte da recém-nascida», disse Ken Betz, director do escritório de medicina forense da região.
Na ocasião, a morte do bebé foi relacionada a queimaduras e uma exposição excessiva a uma fonte de calor.
Este tipo de caso não é o primeiro que estabelece uma relação entre mãe, bebé e microondas: em 2000 uma mulher do Estado de Virginia foi condenada à prisão por ter matado o seu filho de um mês desta mesma forma.
Uma outra já havia cometido acto semelhante ao ter congelado o seu bébé.
Como eu sou "visceralmente" contra o aborto vou votar "SIM", e convido todas as portuguesas e portugueses a fazer o mesmo.
Chega de mandar para a prisão mulheres que, pelas mais diversas razões da sua vida pessoal tantas vezes sofrida, em alguma altura tiveram de recorrer á interrupção da sua gravidez.
Nenhuma mulher faz um aborto "por desporto". Ela sofre no espírito e na carne com isso. Essa já será pena suficiente.
É intolerável que uma qualquer religião, seja ela qual for não diga, expressamente, que deseja que mulheres continuem a ser condenadas a penas de prisão por esse facto.
É que, em alguns casos, o amor e o perdão ao próximo é esquecido.
Por outro lado o facto de existir tal lei, retrógrada e imoral, não só não evita que essa interrupção da gravidez se faça como leva a que quem não tenha condições sociais suficientes a faça em condições lamentáveis com, tantas vezes, consequências desastrosas.
Uma coisa é certa e é um facto, quanto mais atrasado social e culturalmente o país mais esta medida criminalizante tem apoiantes. Sintomático.