
No relatório de uma auditoria do Tribunal de Contas aos apoios dados pelo Governo regional aos media, revela que o Jornal da Madeira, de que Alberto João Jardim foi director no pós-25 de Abril, recebeu em ajudas públicas mais de quatro milhões de euros transferidos a título de suprimentos mensais e mais 600 mil euros por aquisição de publicidade.
A auditoria do Tribunal de Contas critica igualmente a discricionariedade de outro despacho de Alberto João Jardim, que define orientações para a aquisição de jornais.
Tal deliberação, datada de Agosto de 2003, privilegia a assinatura do Jornal da Madeira entre a imprensa regional e, quanto aos jornais de fora da região, condiciona a sua aquisição à prévia autorização por parte dos nove membros do Governo em relação as seguintes publicações: Diário de Notícias de Lisboa, O Dia, Expresso, Independente, Semanário e Primeiro de Janeiro.
O despacho, com a exigência expressa do cumprimento de tais determinações por parte de todos os serviços, institutos e empresa públicas sob tutela do governo, proíbe a assinatura do Jornal PÚBLICO por tais entidades que não estão autorizadas a efectuar pagamentos fora do critério imposto pelo presidente do governo madeirense.
Entretanto este é o mesmo individuo que se vai dando ao "luxo" de, irresponsavelmente e sem qualquer crédito moral, axincalhar na praça pública os mais altos representantes da República Portuguesa.
... enfim, um tipo que está sempre a "dar nas vistas" pelas piores razões e de quem, desde há muito, nenhum político português sério e digno se quer ver acompanhado.