Afinal nem tudo é mau...
Written By Al Berto on quinta-feira, março 02, 2006 | quinta-feira, março 02, 2006
Estudo aponta potencial da produtividade portuguesa
A produtividade da indústria portuguesa é das mais débeis da Europa, mas tem potencial quanto a factores como as infra-estruturas e acessibilidade mundial, revela um estudo do Banco de França citado na edição de sábado do Diário de Notícias.
A debilidade de Portugal (29º no índice global) é explicada pelo nível do capital humano e da capacidade de gestão. « (...) mas, no que diz respeito às infra-estruturas, acesso a capital e integração no comércio internacional, os resultados nacionais estão próximos dos melhores do mundo», refere o artigo.
Assim, Portugal sobe ao 15º lugar, com «forte potencial» entre os 51 países analisados.
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"A debilidade de Portugal (29º no índice global) é explicada pelo nível do capital humano e da capacidade de gestão..."
pois é, e eu já estou "careca" de saber isso. Principalmente pela capacidade de gestão dos "empresários chico-espertos" que temos.
Veja-se, por exemplo, o caso da Autoeuropa.
Com uma gestão (estrangeira) competente e mão de obra nacional consegue estar, senão ser, a melhor divisão, no sector, da Volkswagen a nível mundial.
"Nós" somos bons é a abrir hipermercados (Belmiro),...ou nos telemóveis (PT)...apesar de não os fazermos...e isto sim é que seria importante.
Agora temos as energias renováveis...mas, como é tradição nossa, quando começarmos já os outros estarão em velocidade de cruzeiro e a tornar absoleta a nossa tecnologia.
Sabe-se que há potencialidade, por exemplo, na energia das ondas e das marés.
E sabe-se que, por condições naturais e "desenho" do país, temos uma extansão de costa razoável.
Mas, ainda que bem, estamos a apostar na energia eólica...que é liderada tecnologicamente por outros países donde é importado o "know-how".
Quer a energia das ondas quer a das marés oferece a possibilidade de criar "know-how" exportavel porque se encontram em faze de estudo e desenvolvimento.
Na minha modesta opinião deveria ser nestas que Portugal deveria apostar.
Há uma empresa em Portugal, a MARTIFER - http://www.martifer.pt/site.asp , que já está com desenvolvimentos muito interessantes nesse campo em colaboração com a Universidade de Aveiro, mas parece que os apoios não são os esperados dado o investimento que é necessário fazer emprotótipos de teste de mar.
Aqui a banca, toda ela, que tem tido lucros chorudos á custa do "ignorante" zé-povinho, poderia arriscar esses apoios criando consórcios, ou qualquer outro tipo de sociedades participadas mas, mais uma vez, vem ao cimo a fraca apetência empreendedora dos portugueses...a tal capacidade de gestão.
Nós fomos "bons" de facto foi a explorar o "preto" e a escravizá-lo.
Aí, enquanto durou, ninguém nos bateu.
Vamos agora vêr o que o futuro nos reserva.
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