Os três investigadores principais, de um processo que se prolongou por 16 anos e envolveu "inúmeras pessoas", explicaram a "revolução" que representa esta descoberta para a agricultura, nomeadamente para as vinhas afirmando tratar-se de uma mudança de paradigma, pois os pesticidas actualmente utilizados matam as pragas e as doenças, mas contaminam o ambiente e são tóxicos para os animais e para o homem.
Ao contrário este produto mantém a vantagem de acabar com as doenças sem causar danos no ambiente ou nas pessoas.
A divulgação e futura comercialização deste produto inovador resultou de um processo de ligação da investigação universitária às empresas, e foi feita através de um programa da COTEC, como fazem questão de realçar os investigadores.
O novo produto é extraído do tremoço germinado, pode ser ingerido pelo homem e é destruído no estômago e já está patenteado, tanto a nível nacional, como internacional.
As vantagens que apresenta face aos seus concorrentes no mercado passam pelo facto de não ser tóxico ou prejudicial ao ambiente e ao homem, mas também por ser muito resistente e eficaz na luta contra inúmeros fungos, ao contrários dos produtos actualmente usados pelos agricultores que têm funções específicas, ou seja, cada um afecta um número reduzido de doenças das culturas para além de afectarem gravemente o meio-ambiente e serem nocivos para o homem desde a sua manipulação, aplicação e ingestão.
"Quem não tem cão, caça com gato!"... ou, por outras palavras: Quem não tem petróleo...