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Seja feliz... e ganhe com isso.

Written By Al Berto on quarta-feira, fevereiro 28, 2007 | quarta-feira, fevereiro 28, 2007


É um tema recorrente mas não é demais falar dele. Também não é nenhuma novidade dizer que a produtividade aumenta quando se está mais feliz. É intuitivo. Todos sabemos que a motivação para produzir algo depende, antes de mais, do estado de espírito. E há uma explicação lógica para isto.

Ora acontece que um grupo de investigadores americanos na área da neurocirurgia dedicou-se ao estudo das emoções positivas e surgiu com um conjunto de conclusões que podem assumir um papel determinante na vida pessoal, mas também laboral.
A alegria treina-se e pode ser fundamental para a progressão na carreira.

De acordo com os investigadores, o medo e raiva estão associados ao lado direito do cérebro humano, o lado emocional e não-racional. A alegria e a felicidade estão associados à parte esquerda do cérebro, o lado do pensamento lógico.

Assim, quando as emoções negativas imperam, você seguramente não estará a pensar com clareza.

Em jeito de resumo poderíamos dizer que as pessoas felizes pensam melhor, são mais motivadas e produzem mais.
Razão pela qual, face aos nossos índices de produtividade, é urgente que Portugal aprenda a ser feliz!
A boa notícia é que você pode disciplinar o seu cérebro para se tornar mais racional e menos emotivo.
O exercício não é fácil mas vale o esforço.
E se em termos pessoais os benefícios são imensuráveis, em termos profissionais os resultados podem ser quase imediatos.

Afinal, é tão simples:

. Assuma total controlo do seu tempo
. Actue sempre feliz
. Procure um trabalho ou hobbies que estimulem as suas capacidades criativas
. Faça exercício
. Durma bem (não necessariamente muito, mas bem)
. Dê prioridade a relacionamentos próximos e estáveis
. Olhe além do seu umbigo
. Dê valor ao que tem
. Alimente o seu “eu” espiritual
. Procure reter das histórias da sua vida o melhor lado, o lado bom, e partilhe-o
. Leve uma vida multidimensional, com várias linhas de actuação e interesse.
. Concentre-se nas suas escolhas e no poder de decisão que tem sobre o seu destino
. Conquiste e lidere com as suas forças e motivação




por sugestão da Stella
quarta-feira, fevereiro 28, 2007 | 11 comentários | Read More

Perspectivas 2007

Written By Al Berto on sábado, fevereiro 24, 2007 | sábado, fevereiro 24, 2007


A minha amiguinha destas "lides" da blogosfera, a Veritas, sempre com aquela simpatia que lhe é característica, desafiou-me para enunciar as minhas perspectivas para 2007.

Para ser franco não gosto muito de falar de mim e, por isso, é uma tarefa complicada... ou talvez não, vamos l'vêr.

Do ponto de vista material não sou pessoa de grandes vaidades... nem ambições, prefiro ir realizando as poucas que tenho tido... o que, felizmente, tem acontecido.
Economicamente a situação está estável, equilibrada e consolidada.
Francamente não contribuo em número para o uso de cartões de crédito, que abomino, nem para a taxa de endividamento que assola o país.
Gosto de viver com o que tenho e não com o dinheiro dos outros.
Por aí espero não haver surpresas... o que, nos tempos que correm, não é nada mau.

Emocionalmente, tal como Jesus Cristo, o meu Capricórnio toma conta da situação.
Espero não ser contemplado com nenhuma "coroa de espinhos".
Gosto de ver as pessoas felizes e até melhor na vida do que eu... isso faz-me feliz.
Nisto sou um interesseiro inveterado pois sei que assim elas me poderão valer se precisar.
A inveja em mim não tem lugar... e tenho pena de quem se deixa por ela dominar.
Sempre vi o lado prático da vida pelo que espero não sofrer nenhum percalço.

Espero que a saúde seja sempre minha companheira.
De mim, da minha família e dos meus amigos... onde vos incluo.

Por falar em amigos, gostaria de os ver mais vezes, de estar com eles, e que eles dedicassem mais do seu tempo á amizade e ao convívio.
É o que de melhor há na vida... que é mais curta do que se pensa.
É que sem isso a qualidade de vida fica comprometida.

... mas afinal tudo isto é possivel para 2007.

E notem, na vida, nada acontece por acaso.

... e a propósito da personalidade do Capricórnio:
...
Fazem tudo moral e legalmente e tudo tem de fazer sentido.
É o seu segredo para o sucesso.
Um sonho empresarial, conduzido e metódico.
Gostam da tradição, o que resultou com os seus pais resulta com eles.
Estão determinados a chegarem ao topo e não cometem erros.
As suas vidas são cuidadosamente planeadas, desde o que vestir na próxima semana até que acções comprar, eles poupam dinheiro e mantêm-no investido.
Falam de coisas importantes, tais como o mercado de acções e ficam chateados se sabemos algo sobre isso, que eles não saibam.
Têm de ser os melhores no que fazem e normalmente são-o.
Quando envelhecem, finalmente aprendem a relaxar.
Quando finalmente chegam onde queriam, começam a ficar mais novos.
Adoram música, arte e a natureza, nutre a sua própria criatividade.
Ficam um pouco sentimentais debaixo daquela carapaça dura, talvez até arranjem um animal de estimação.

... e não é que é mesmo... até no animal de estimação!
sábado, fevereiro 24, 2007 | 9 comentários | Read More

Um hino á liberdade... de Aveiro.

Written By Al Berto on sexta-feira, fevereiro 23, 2007 | sexta-feira, fevereiro 23, 2007








Foi criado pela tia Gé e pelo tio Xico, numa casa situada no Largo das Cinco Bicas, em Aveiro, até aos 3 anos (1932), altura em que foi viver com os pais e irmãos, que estavam em Angola havia 2 anos.

A relação física com a natureza causou-lhe uma profunda ligação ao continente africano que se reflectirá pela sua vida fora. As trovoadas, os grandes rios atravessados em jangadas, a floresta esconderam-lhe a realidade colonial. Só anos mais tarde saberá o quão amarga é essa sociedade, moldada por influências do "apartheid".

Em 1937, volta para Aveiro onde é recebido por tias do lado materno, mas parte no mesmo ano para Moçambique, onde se reencontra com os pais e irmãos em Lourenço Marques (agora Maputo), com quem viverá pela última vez até 1938, data em que vai viver com o tio Filomeno, em Belmonte.

O tio Filomeno era, na altura, presidente da câmara de Belmonte. Lá, completou a instrução primária e viveu o ambiente mais profundo do Salazarismo, de que seu tio era fervoso admirador. Ele era pró-franquista e pró-hitleriano e levou-o a envergar a farda da Mocidade Portuguesa. "Foi o ano mais desgraçado da minha vida", confidenciou Zeca.

Zeca Afonso vai para Coimbra em 1940 e começa a cantar por volta do quinto ano no Liceu D. João III. Os tradicionalistas reconheciam-no como um bicho que canta bem. Inicia-se em serenatas e canta em «festarolas de aldeia». O fado de Coimbra, lírico e tradicional, era principalmente interpretado por si.

Os meios sociais miseráveis do Porto, no Bairro do Barredo, inspiraram-lhe para a sua balada «Menino do Bairro Negro». Em 1958, José Afonso grava o seu primeiro disco "Baladas de Coimbra". Grava também, mais tarde, "Os Vampiros" que, juntamente com "Trova do Vento que Passa" (um poema de Manuel Alegre, musicado e cantado por Adriano Correia de Oliveira) se torna um dos símbolos de resistência antifascista da época. Foi neste período (1958-1959) professor de Francês e de História na Escola Comercial e Industrial de Alcobaça.

Em 1964, parte novamente para Moçambique, onde foi professor de Liceu, desenvolvendo uma intensa actividade anticolonialista o que lhe começa a causar problemas com a polícia política pela qual será, mais tarde, detido várias vezes.

Quando regressa a Portugal, é colocado como professor em Setúbal, mas, devido ao seu activismo contra o regime, é expulso do ensino e, para sobreviver, dá explicações e grava o seu primeiro álbum, "Baladas e Canções".

Entre 1967 e 1970, Zeca Afonso torna-se um símbolo da resistência democrática. Mantem contactos com a LUAR (Liga Unitária de Acção Revolucionária) o que lhe custará várias detenções pela PIDE (polícia política). Continua a cantar e participa, em 1969, no 1º Encontro da "Chanson Portugaise de Combat", em Paris e grava tambem o LP "Cantares do Andarilho", recebendo o prémio da Casa da Imprensa pelo melhor disco do ano, e o prémio da melhor interpretação. Zeca Afonso passa a ser tratado nos jornais pelo anagrama Esoj Osnofa em virtude de ser alvo de censura.

Em 1971, edita "Cantigas do Maio", no qual surge "Grândola Vila Morena", que será mais tarde imortalizada como um dos símbolos da revolução de Abril. Zeca participa em vários festivais, sendo também publicado um livro sobre ele e lança o LP "Eu vou ser como a toupeira". Em 1973 canta no III Congresso da Oposição Democrática que se realiza em Aveiro e grava o álbum "Venham mais cinco".

Os seus últimos espectáculos decorrem nos Coliseus de Lisboa e do Porto, em 1983, quando Zeca Afonso já se encontrava doente. No final deste ano, é-lhe atribuida a Ordem da Liberdade, mas o cantor recusa (mais tarde, em 1994, é feita nova tentativa a título póstumo, mas a sua mulher recusa, dizendo que, se o marido a não tinha aceitado em vida, não seria depois de morto que a iria receber).

Em 1985 é editado o seu último álbum de originais, "Galinhas do Mato", em que, devido ao avançado estado da doença, José Afonso não consegue cantar a totalidade das canções. Em 1986, já em fase terminal da sua doença, apoia a candidaduta de Maria de Lurdes Pintassilgo à presidência da república.

José Afonso morreu no dia 23 de Fevereiro de 1987, no Hospital de Setúbal, às 3 horas da madrugada, vítima de esclerose lateral amiotrófica. Será certamente recordado como um resistente que conseguiu trazer a palavra de protesto antifascista para a música popular portuguesa e também pelas suas outras músicas, de que são exemplo as suas baladas.


Faz 20 anos que o deixámos de ouvir.

Para os amigos de "Terras de Santa Cruz" um tema bem a propósito: "Vampiros".
sexta-feira, fevereiro 23, 2007 | 18 comentários | Read More

Como é que é?

Written By Al Berto on quinta-feira, fevereiro 22, 2007 | quinta-feira, fevereiro 22, 2007

... a ausência de valores, a máquina de destruição americana... ou a realidade "anti-" americana feita pelos próprios?


Tank vs Car via Koreus


... e degradação total,


quinta-feira, fevereiro 22, 2007 | 5 comentários | Read More

O carnaval do "bobo" madeirense.

Written By Al Berto on domingo, fevereiro 18, 2007 | domingo, fevereiro 18, 2007

Cerca de cinco milhões de euros em ajudas financeiras foram atribuídos ao Jornal da Madeira onde o Presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, publica frequentemente artigos de opinião.

No relatório de uma auditoria do Tribunal de Contas aos apoios dados pelo Governo regional aos media, revela que o Jornal da Madeira, de que Alberto João Jardim foi director no pós-25 de Abril, recebeu em ajudas públicas mais de quatro milhões de euros transferidos a título de suprimentos mensais e mais 600 mil euros por aquisição de publicidade.

A auditoria do Tribunal de Contas critica igualmente a discricionariedade de outro despacho de Alberto João Jardim, que define orientações para a aquisição de jornais.

Tal deliberação, datada de Agosto de 2003, privilegia a assinatura do Jornal da Madeira entre a imprensa regional e, quanto aos jornais de fora da região, condiciona a sua aquisição à prévia autorização por parte dos nove membros do Governo em relação as seguintes publicações: Diário de Notícias de Lisboa, O Dia, Expresso, Independente, Semanário e Primeiro de Janeiro.

O despacho, com a exigência expressa do cumprimento de tais determinações por parte de todos os serviços, institutos e empresa públicas sob tutela do governo, proíbe a assinatura do Jornal PÚBLICO por tais entidades que não estão autorizadas a efectuar pagamentos fora do critério imposto pelo presidente do governo madeirense.

Entretanto este é o mesmo individuo que se vai dando ao "luxo" de, irresponsavelmente e sem qualquer crédito moral, axincalhar na praça pública os mais altos representantes da República Portuguesa.

... enfim, um tipo que está sempre a "dar nas vistas" pelas piores razões e de quem, desde há muito, nenhum político português sério e digno se quer ver acompanhado.
domingo, fevereiro 18, 2007 | 25 comentários | Read More

De derrota em derrota... até á derrota final.

Written By Al Berto on sexta-feira, fevereiro 16, 2007 | sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Era para colocar aqui o link para que podessem ler a notícia na origem mas como quero ficar com esta verdadeira sumidade intelectual nos arquivos do blog resolvi colocá-la aqui em toda a sua extensão.
É um pouco longa mas leiam, leiam que destas não é fácil encontrar.
Vão ver que merece o esforço.
Quando chegarem ao fim seguramente estarão todos muito mais informados e... formados.
Tenho para mim que esta reunião terá sido mais "um tiro no pé", o futuro o dirá.

Então cá vai:

A Igreja Católica apelou hoje ao Governo e à sociedade civil para reforçarem o apoio às mães e à família de modo a transformar a legalização do aborto numa «lei inútil».

No final de uma Assembleia Plenária Extraordinária da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), que decorreu hoje em Fátima, foi distribuída uma nota pastoral em que os bispos comentam a derrota do «não» no referendo ao aborto e defendem um maior envolvimento do Estado e da sociedade civil no apoio à família e às mães em dificuldades.

«Demos as mãos para acabar com o aborto e tornar a lei que agora se vai fazer numa lei inútil», defendem os bispos portugueses.

Após a derrota do «não», a prioridade da Igreja é «ajudar as pessoas, esclarecer as consciências e criar condições para evitar o recurso ao aborto, legal ou clandestino», em parceria com outros sectores da sociedade e o próprio Estado.

Aos católicos, a Igreja recorda que o «facto de o aborto passar a ser legal, não o torna moralmente legítimo» e continua a «ser um pecado grave».

Por isso, os médicos e profissionais de saúde católicos não devem hesitar em «recorrer ao estatuto de “objectores de consciência” que a lei lhes garante», (pois, pois as clínicas, que vão abrir, e os médicos espanhóis agradecem... digo eu), defendem os bispos, que pedem também ponderação às «mulheres grávidas que se sintam tentadas a recorrer ao aborto».

Por isso, a Igreja irá apostar mais em «estruturas de apoio eficaz» às mães, reclamando também uma «correcta educação da sexualidade» dos jovens, já que uma «vivência desregrada» constitui uma das «principais causas das disfunções sociais e da infelicidade das pessoas».

«Quando a geração de um filho não for fruto de irreflexão, mas de um acto responsável, estará resolvido, em grande parte o problema do aborto», destaca a nota pastoral.

Para os bispos portugueses, o resultado do referendo demonstra uma «cultura que não está impregnada de valores éticos fundamentais», como é «o carácter inviolável da vida humana, aliás consagrado na nossa Constituição».

Uma das justificações que a Igreja encontra para a derrota é a «mediatização globalizada das maneiras de pensar» a que se somam «lacunas» do «sistema educativo» que não aborda as «questões primordiais do ser humano».

A «relativização dos valores» e o «individualismo» excessivo foram outros factores encontrados pela hierarquia católica para a derrota do «não».

Por outro lado, a Igreja admite também «alguma fragilidade do processo evangelizador, mormente em relação aos jovens», pelo que o trabalho pastoral terá de ser alargado no futuro.

«Toda a missão da Igreja tem de ser, cada vez mais, pensada para um novo contexto da sociedade» e é necessário «criatividade e ousadia» para o «esclarecimento das consciências», refere a nota pastoral.

«O debate do referendo esteve centrado na justeza de um projecto de lei que, ao procurar despenalizar, acaba por legalizar o aborto», recordam os bispos.

No texto, os prelados criticam também o Governo, que «se quis comprometer numa questão que não é de natureza estritamente política», mas esperam que a prioridade seja a redução do número de abortos clandestinos.

Para isso, «o único caminho eficaz e verdadeiramente humano é avançarmos significativamente na formação da juventude e no apoio à maternidade e à família».

Em declarações aos jornalistas, D.Carlos Azevedo, porta-voz da CEP, considerou que se confundiu «uma questão partidária e ideológica com uma questão civilizacional e de consciência», permitindo aproveitamentos políticos em torno do debate no referendo.

Sobre as críticas feitas por Francisco Louçã (BE) à Igreja, considerando que muitos católicos não acataram as recomendações, D.Carlos Azevedo limitou-se a dizer que os bispos acharam «graça» a essas declarações.

«Muitas vezes quem se diz religioso e católico não assume os valores do Evangelho», notou o bispo, rejeitando que a Igreja seja a grande derrotada do referendo.

«Os valores defendidos pela Igreja neste momento é que não estão em cotação alta na sociedade portuguesa e nós lamentamos isso», concluiu o bispo.

(Diário Digital / Lusa)


Como fica provado estes sujeitos não têm emenda e o mais caricato é que arranjam sempre desculpa para tudo... inclusive para a sua própria estupidez.
Se alguém tinha dúvidas de que a 11 de Fevereiro de 2007 houve outro 25 de Abril (agora nas consciências), com esta reunião da conferência episcopal perdeu as dúvidas.

Este D. Carlos Azevedo, porta-voz da CEP, já nos habituou a autênticas calinadas verbais.
Uma das últimas foi a seguinte declaração, em entrevista no Telejornal da RTP, que fica á consideração:

- A educação sexual deve ser uma responsabilidade exclusiva dos pais e não deve ser ensinada nas escolas porque esta não tem valores. (sic)

Ora vejam também esta aqui.

Vamos meus amigos... ajudem a empurrar a "burra", então?

Nota da redacção:
Estou certo de que quando se referia aos pais estaria a pensar nos mais desfavorecidos pois que esses têm todas as condições para dar essa educação aos seus filhos... até pelo seu nível cultural claro está.
sexta-feira, fevereiro 16, 2007 | 14 comentários | Read More

Sem Palavras... ou nem tanto.

Written By Al Berto on quinta-feira, fevereiro 15, 2007 | quinta-feira, fevereiro 15, 2007



Quando vejo em Portugal, e não só diga-se, qualquer "macaco" armar-se em artista, cómico, cantor, actor, etc., penso no trabalho, no imenso trabalho e dedicação que está por trás duma performance destas, só ao alcance de pessoas que, para além de serem artistas, terão que ter um carácter e um espirito de sacrifício enormes.

Para, qual
efémera, tudo acabar passados alguns minutos.
Mas nesse curto período foi vivida uma experiência única.
Única em todos e para todos os sentidos.

Não poderia deixar de partilhar tal beleza com os meus amigos.

quinta-feira, fevereiro 15, 2007 | 22 comentários | Read More

Vaticano aposta na Internet para cativar fiéis.

Written By Al Berto on segunda-feira, fevereiro 12, 2007 | segunda-feira, fevereiro 12, 2007

O anúncio foi feito por Judith Zoebelein, chefe editorial do Departamento da Internet da Santa Sé, revelando que o novo site apresentará serviços interactivos.

O público-alvo está também traçado, dirigindo-se, sobretudo, a jovens adultos, em particular os que participaram nas Jornadas Mundiais da Juventude.

Entre as diversas iniciativas a constar no portal, está um texto de João Paulo II, ainda ele, sobre o significado cristão do sofrimento humano que será estudado e trabalhado pelos internautas.

Fico estupefacto porque não é o texto também sobre o significado da alegria humana e se insiste sistematicamente nas situações negativas mas, compreende-se é, de facto, nas misérias e fragilidades humanas que a igreja faz a sua "safra".
Miseravilize-se o povo, depois dê-se-lhe uma sopa para matar a fome através duma qualquer instituição de caridade e temos a solução encontrada.


Apesar da componente interactiva, a realização do trabalho envolverá seminários e reuniões presenciais com outros estudantes e supervisores o que serão, pelos vistos e desde já, bastante "informativos e formativos" para todos os internautas.

Á falta de promover a fé através da adesão expontânea das pessoas por comportamentos e atitudes concretas que possam, evangelicamente, ir ao encontro das suas consciências e assim, voluntariamente, fazê-las aderir á causa religiosa, cá vamos ter nós, finalmente, a versão católica da IURD e quejandas na internet.

Entretanto esperemos que o tal portal nessa "formação e informação", vá difundido que a Igreja Católica é contra:

- o uso do preservativo;
- o uso de células embrionárias na pesquisa de soluções médicas para tantas e tantas doenças mortais;
- da educação sexual nas escolas;
- que não excomunga os seus clérigos pedófilos;
- etc.

entre tantos outros comportamentos e posições.

O que nos vale é que cada vez mais um maior numero de cidadãos, através do seu desenvolvimento cultural e civilazicional, se vai apercebendo melhor de como vai girando o mundo á sua volta.
segunda-feira, fevereiro 12, 2007 | 17 comentários | Read More

Este foi o resultado do Referendo IVG 2007

Written By Al Berto on domingo, fevereiro 11, 2007 | domingo, fevereiro 11, 2007


domingo, fevereiro 11, 2007 | 26 comentários | Read More

Um comentário que virou artigo.

Written By Al Berto on sexta-feira, fevereiro 09, 2007 | sexta-feira, fevereiro 09, 2007


A propósito dum comentário no artigo anterior, não da minha querida amiga Cris (do Lâmina d'Água) mas duma opinião que foi buscar ao blog dum tal açoreano de nome Félix Rodrigues.

Olá Cris:

Esse tal de Félix Rodrigues é um ignorante, ou mal intencionado o que é bem pior... pelo menos quanto ao que está em discussão.

Por trás da máscara do NIM (nem SIM nem NÂO) estão todos aqueles que são favoráveis ao Não mas que, por covardia, o não assumem.
São os que querem que tudo continue como está... pois só se compreende essa posição desse ponto de vista.

O que está a Referendo no próximo dia 11 nada tem a ver com ser a favor ou contra o aborto, quando começa ou acaba a vida, defender esta religião ou aquela, etc., ...

O que está em discussão é se a lei, unicamente a lei, deve ou não mandar para a prisão mulheres que, por circunstâncias certamente graves e que só elas saberão, procedam a uma interrupção da gravidez até ás 10 semanas.
E é até ás 10 semanas exactamente para, mesmo nessa situação, impor regras cientificamente aceitáveis.

Quem achar que essas mulheres devem ir para a prisão vota NÃO á alteração da lei;
Quem achar injusto que se condene quem ja sofreu bastante VOTA SIM á alteração duma lei retrógrada, completamente ultrapassada e profundamente injusta
.

Não há qualquer confusão.

O que se passa é que o aborto clandestino é uma realidade que não vai alterar em função do referendo... ele existe e ponto final.
O que se pretende com a alteração da lei é que ele deixe de ser feito na clandestinidade e que em lugar da polícia e dos tribunais ele seja tratado pelos médicos e pelos hospitais, pois é dum caso de saúde que se trata.

Onde é que está a dúvida em qualquer pessoa de mente aberta, séria e socialmente justa.

A Universidade católica, que tem sido um instrumento do ‘Não’, apresentou hoje uma espantosa sondagem que dá 16 por cento de vantagem para o ‘Sim’, pretendendo levar estas pessoas a não votar.
Temos que garantir todos os votos, porque em 1998 as sondagens davam a vitória ao ‘Sim’ e depois tal não aconteceu, exactamente devido á abstenção.
Por um voto se ganha e por um voto se perde.

sexta-feira, fevereiro 09, 2007 | 30 comentários | Read More

Dia 11 de Fevereiro - Vote SIM (Update 3)

Written By Al Berto on segunda-feira, fevereiro 05, 2007 | segunda-feira, fevereiro 05, 2007




O QUE DIZ A LEI?

O Código Penal determina que “a mulher grávida que der consentimento ao aborto praticado por terceiro, ou que, por facto próprio ou alheio, se fizer abortar, é punida com pena de prisão até três anos”.

QUANTO CUSTA?

Do outro lado da fronteira, em Huelva e Cádis, por exemplo, interromper a gravidez, dentro da legalidade e em condições de saúde, custa 400 euros.

QUANTAS MULHERES?

Cerca de seis mil mulheres em Portugal recorrem, por ano, às Urgências dos hospitais devido às complicações associadas a abortos mal feitos.

A minha escolha é SIM, sou a favor desta despenalização.
É ridículo que, a nível europeu, só em Portugal se condenem com prisão as mulheres que recorrem à interrupção voluntária da gravidez sabe-se lá com que sofrimento.
É uma vergonha que num país democrático isto aconteça.


Muito me surpreenderia se muitos adeptos do Não entendessem o sarcasmo Montypythoniano...
Every Sperm is Sacred {Monty Python's Meaning of Life}

segunda-feira, fevereiro 05, 2007 | 27 comentários | Read More

Ainda há gente séria e... LIVRE.

Written By Al Berto on quinta-feira, fevereiro 01, 2007 | quinta-feira, fevereiro 01, 2007

"...Como se explica esta postura? É aqui que é preciso inteligência para percebermos todo o perverso escondido no moralismo por que se norteiam os nossos bispos católicos.

Está visto que o que está verdadeiramente em questão para eles, não é a prática do aborto.
Se fosse, os bispos seriam capazes de trocar os altares das suas catedrais (isto é, os templos onde eles têm as suas cátedras!) pelas portas das clínicas privadas onde todos os dias se realizam abortos clandestinos, para, desse modo, tentarem convencer as mulheres que lá se dirigem a desistirem dessa sua decisão.

Ao mesmo tempo, domingo, após domingo, ergueriam a sua voz nas homilias das missas, para condenarem semelhante prática contrária à vida humana. Até conseguirem convencer todas as mulheres a nunca mais abortarem. E, sobretudo, seriam incansáveis na realização duma concertada acção política que proporcionasse a criação de condições de vida digna a todas as mulheres do país, de modo que, quando elas decidissem engravidar, a gravidez tivesse sempre as condições objectivas indispensáveis para poder ir até ao fim.

Desenganem-se, porém. Porque não é a prática de abortos que está em questão. Essa é a cortina de fumo que os bispos católicos portugueses e do Ocidente gostam de formar e a bandeira que gostam de agitar para melhor esconderem o que verdadeiramente os faz correr/gritar nas homilias e nos confessionários; e que os leva a mobilizar exércitos de senhoras-bem e com muito tempo livre para darem visibilidade à guerra contra a lei de despenalização do aborto, muitas das quais, sempre que foi preciso, correram já a abortar, elas próprias, ou a acompanhar as suas filhas e netas adolescentes às clínicas privadas, em Espanha ou noutros países da Europa, e quase sempre com a bênção do respectivo pároco que é visita frequente da casa, senão mesmo do bispo amigo, com quem chegaram a partilhar a sua momentânea aflição…

Fixem então o que aqui lhes digo. O que os meus irmãos bispos não podem tolerar é que a sociedade civil progressivamente se afirme perante eles e acabe a dispensá-los de vez. O que os meus irmãos bispos não podem tolerar é que a Cristandade Ocidental, em que eles foram senhores absolutos e divinos, com precedência sobre a nobreza e o povo-servo-da-gleba, desapareça de vez da História, como, felizmente, está em vias de suceder.

O que os meus irmãos bispos não podem tolerar é que a sociedade civil se autonomize irreversivelmente deles e chegue a ser capaz de legislar, inclusive, sobre questões éticas, como o aborto e a eutanásia. Esta perda de poder clerical/episcopal é que os meus irmãos bispos não podem suportar. Jamais o dirão, de viva voz, evidentemente, mas em verdade, em verdade vos digo: é sobretudo isso que os faz correr.

Por mim, padre/presbítero da Igreja do Porto, só encontro razões para me alegrar com a crescente afirmação da sociedade civil.
Sei que a Lei de despenalização do aborto é da sua responsabilidade e saúdo-a.
Não é uma lei da Igreja católica.


Sei também que, se ela vier a ser aprovada, como desejo, nenhuma mulher grávida será obrigada a ir por ela. Jamais. É apenas mais uma porta que se abre às mulheres grávidas, se alguma delas em consciência decidir abortar.
Reconheço que a Lei não será a solução ideal contra o flagelo dos abortos clandestinos, mas não tenho dúvidas em afirmar que é muito menos má que a presente situação de abortos clandestinos.

Por isso, voto SIM no referendo do dia 11 de Fevereiro de 2007.

Se ganhar o SIM, ganha a vida humana com mais dignidade. Ganha a sociedade civil que se afirma mais e mais. Ganha a cidadania de cada uma, cada um de nós, crentes, agnósticos ou ateus.

Se ganhar o NÃO, ganha o Medo, o Moralismo farisaico, a Hipocrisia, o Infantilismo, que são outras tantas formas de fascismo contra as populações, nomeadamente, as mais pobres e as menos ilustradas. O que seria intolerável."

pelo Padre Mário Oliveira


Qualquer luta contra a modificação duma lei, em que nada muda e em que o único objectivo é dar segurança á saúde da mulher, só pode estar eivada de falsas razões, dúbias e mesquinhas.

Porquê a igreja católica ter a posição que tem se ninguém aqui está a defender o aborto mas sim a mudança da lei num sentido mais humano e mais justo?
Tem que haver razões para tal.


A mulher que recorre ao aborto clandestino é, normalmente, de estrato social económico baixo. Como já todos sabemos a de recursos vai á clínica respectiva.

Ora é nestes estratos populacionais que aparecem os mais carenciados, os naturais "clientes" da igreja, de ONG's, das misericórdias, das confrarias, etc., organizações normalmente controladas por quem???... pela igreja.

A mulher, com medo de fazer um aborto que ponha em perigo a sua vida e sem recursos para o fazer de forma segura, continua uma gravidez indesejável.
Essas crianças, por regra e como sabemos, começam logo na infância por sofrer maus tratos e tornam-se uns revoltados contra a sociedade e contra a própria vida.

Ora se o aborto for permitido na forma legal até ás 10 semanas essas mulheres necessitadas deixam de estar condicionadas por este importante factor.

Com isto as tais "instituições de caridade" perdem "clientes" o que significa uma redução das contribuições, subsídios, donativos, etc.
Se aliarmos a isto o facto de ser nestes extractos da população que surgem as chamadas "vocações", tão apregoadas devido á crise em que se encontram, rapidamente constatamos que o que move a igreja não é a VIDA mas sim importantes interesses paralelos.


A isto não é alheia a Opus Dei como resultado do caracter materialista e empresarial que detém dentro da organização a que pertence pois que... com "rebanhos" pequenos o "pastor" é mais pobre.

Cego não é o que não vê, cego é o que não quer ver ou... abençoados os pobre de espirito, pois será deles o reino do céu.
quinta-feira, fevereiro 01, 2007 | 27 comentários | Read More

O "post" da treta ou o país dos subsídios.


SUPLEMENTOS, SUBSÍDIOS, GRATIFICAÇÕES, ABONOS

e NÚMEROS DE MILITARES ABRANGIDOS

Suplemento da condição militar:

Marinha - 9995

Exército - 23 431

Força Aérea - 8267

Suplemento de serviço aéreo:

Estado Maior General - 23

Marinha - 151

Exército - 10

Força Aérea - 1083

Suplemento de serviço aerotransportado:

Estado Maior General - 3

Marinha - 17

Exército - 2724

Força Aérea - 2

Suplemento por inactivação de engenhos explosivos:

Força Aérea - 2

Gratificação de serviço de imersão:

Marinha - 212

Gratificação de serviço de mergulhador:

Estado Maior General - 4

Marinha - 205

Gratificação suplementar de mergulho:

Marinha - 205

Suplemento de operador de câmara hipobárica:

Força Aérea - 12

Gratificação superior em câmara hiperbárica (oficiais e sargentos)
Suplemento de risco (dimil/Estado Maior General)

Estado Maior General - 27

Percentagem por comissões de serviço

Marinha - 11

Exército - 145

Força Aérea - 11

Suplemento de embarque - Suplemento de missão (ctm)

Marinha - 19

Exército - 57

Força Aérea - 15

Suplemento de missão (mhp)

Estado Maior General - 4

Marinha - 1

Exército - 2098

Força Aérea - 117


Ajudas de custo:

Suplemento de residência

Estado Maior General - 19

Marinha - 337

Exército - 1806

Força Aérea - 2259

Despesas de representação

Estado Maior General - 3

Marinha - 10

Exército - 23

Força Aérea - 9

Abonos de representação

Estado Maior General - 157

Marinha - 19

Força Aérea - 24

Subsídio de trabalhos de campo

Exército - 22

Gratificação suplementar de hidrografia

Marinha - 70

Suplemento de risco/motoristas

Estado Maior General - 2

Marinha - 6

Exército - 8

Força Aérea - 4

Abono para lavagem de viaturas

Estado Maior General31

Marinha - 403

Exército - 1058

Força Aérea – 209


TOTAIS (aqui):

Estado Maior General - 273

Marinha - 1666

Exército - 7951

Força Aérea - 3747


O Estado português gastará, em 2007, 290 milhões de euros com as pensões de reserva e reforma de cerca de 35 mil militares.
Atente-se na escandalosa relação montante-beneficiário, que ainda se torna mais grave se analizada ao pormenor, com as chefias a "comerem" o grosso do montante.

Resquícios do "Império"... 30 anos depois.

É como diz o ditado:
UNS O GANHAM... OUTROS O GOZAM!
quinta-feira, fevereiro 01, 2007 | 6 comentários | Read More