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Ideias para Blogger

Este foi o resultado do Referendo IVG 2007

Written By Al Berto on domingo, fevereiro 11, 2007 | domingo, fevereiro 11, 2007


26 comentários:

Pata Irada disse...

Mostardinha
Estou aqui torcendo pelo SIM.

Tudo o que sei é que parece que o SIM venceu.
Li na internet:

"Referendo: «Sim» ganha com 58 a 61,8% - projecção SIC/RR."

Quando estará definido?

bjs.

José Manuel Dias disse...

O povo decidiu o que tinha que decidir. Um passo em frente no combate ao flagelo do aborto clandestino. O SIM ganhou!

Lâmina d'Água & Silêncio disse...

Te deixei uma mensagem no post imediatamente abaixo do texto que te deixei e que se transformou em artigo. tentei fazer um último comentário lá e não foi posível. Sei que o Félix também tentou e não conseguiu, mas te enviou mensagem.

Então deixo-te aqui o que postei hoje no Lâmina e que eu queria ter te deixado no teu post abaixo:

Não basta apenas que passemos a ser entendidos como modernos, aos olhos dos outros. É preciso que a modernidade seja conquistada através do conhecimento, aprendizado e entendimento pleno do que somos, representamos e desejamos, pois caso contrário estaremos apenas fazendo da vida, uma passarela de moda, nos esquecendo que o que de fato deve ser alcançado nesse desfile através de melhores conquistas, é o estilo...
As mudanças são sempre muito bem vindas e necessárias mas o crescimente somente se dá quando essas são totalmente conscientes. Devem se dar pela compreensão e entendimento total do momento.

Cristina Oliveira

Pata Irada disse...

Se me permitem, gostaria de deixar uma mensagem para Cristina.
Tenho lido e acompanhado os diálogos, sei bem o posicionamento de vocês.
Acho, e posso estar enganada, não ser fundamental o fato de serem "vistos como" e sim de serem mais humanos e justos, não só aos "olhos dos outros", mas com as suas próprias consciências. É claro que tudo o que escreveste depois está correto. Também concordo que devemos agir com conhecimento, que devemos ter um bom aprendizado e entendimento etc, mas, no meu entendimento não é isso que trata o referendo. Podemos conquistar aos poucos tudo isso sem mandar ninguém para prisão, até que se alcance o ideal desejado.
O que devemos buscar é um mundo com mais justiça e menos hipocrisia, que também é um bom exemplo que pode ser absorvido como aprendizado. Fora isso são só aparências e a sujeira, sempre estará lá debaixo do tapete por melhor que seja o estilo.

Al Berto disse...

Viva Marechal:

Sem palavras... comentário brilhante.
Forte abraço,

Al Berto disse...

Querida Pata:

Queria responder á Cristina, que me merece grande respeito, mas tu "roubaste-me" as palavras.

Querida Cristina:
Somente acrescentaria que estão finalmente criadas as condições para "...que a modernidade seja conquistada através do conhecimento, aprendizado e entendimento pleno do que somos."

Tal como não se aprende a viver em democracia debaixo de ditadura, também isso seria impossível com a lei, ainda, vigente.

Beijos,

Ricardo Rayol disse...

Mostardinha, só posso parabenizar a todos vocês pela vitória. Seu engajamento foi demais camarada. Tenho certeza que iremos comemorar logo, logo. Grande abraço.

Arauto da Ria disse...

Caro JAM,
uma luta que nos deu mais uma conquista, assim até dá gosto.
A sua militancia pela causa foi brilhante.
Parabens

Lâmina d'Água & Silêncio disse...

Acabo de assitir aos noticiários no Brasil e em razão da votação ter alcançado um número insuficiente de eleitores, ela deveria ser ou será, invalidada. No entanto já havia sido confirmado pelo plenário, que se vencesse o sim, a lei seria mudada.
E então agora eles podem mudar a lei???
Porque não o fizeram antes e sem a demagogia de se valerem disso para mais conquistas eleitoreiras, através de um referendo e com um imenso desperdício de dinheiro???

Pois bem, para os que aqui me leram e em resposta a Pata Irada, segue:

Nunca em momento algum questionei que a lei não devesse ser mudada, no que diz respeito a levar quem pratica o aborto à prisão, mas sim, a forma como tudo estava sendo conduzido. Para mim houve um erro básico e elementar na pergunta formulada.
Concordo quando se diz tratar-se de hipocrisia mas isso em sentido bem mais amplo, como exemplo como quando colocam uma data limite para ser ou não ser crime... Ora!!! Se em até 10 semanas para a intervenção não é crime, podem me dizer porque em 10 semanas e 1 dia passará a sê-lo??? Simplesmente ridículo!!!
Nada disso mudará a situação, pois mudanças não se dão desse modo e sabemos disso. Mudar é um processo consciente e longo. Nada do que foi votado e mesmo que venha a ser invalidado pelo número elevado de pessoas votantes que não compareceram às urnas e que se não me engano, é bem maior do que o número que votou, tudo é apenas para "ingles ver"... Nada é sério!!!
Um país sério, não tem que se envolver com a intimidade de ninguém, para além do que lhe compete legalmente e que diz respeito a segurança física e mental e não sei como os portugueses não se aperceberam que passarão a arcar daqui para frente, com as despesas de pessoas que não se cuidam na hora de se divertirem... Eu sinceramente não gostaria de ter de arcar com mais um custo desses e especialmente o que é gerado pelas fodinhas mal dadas de toda uma população que irresponsávelmente, não assume o que lhes compete. Para além disso, estão a dar maus exemplos para as gerações vindouras, que simplesmente não terão mais com o que se preocupar em evitar gravidez indesejada, pois a saúde pública resolverá o assunto e com o agravante de tal decisão, não ter sido tomada pelos que chegarão depois.
Se a nova lei diminuirá ou não o montante de mulheres que buscam os serviços clandestinos, isso não invalidará a busca por uma solução que deveria ter sido tratada com a prevenção e o esclarecimento. Tampouco essa lei redesenhará o perfil machista existente no país e muito pelo contrário, mostra-se através de um pseudo protecionismo ao feminismo, que é somente o outro lado de uma mesma atitude...

Só lamento que nada se faça nesses mesmos moldes, em termos de educação e conscientização da população por muitas e muitas coisas necessárias e inclusive, sobre os riscos da transmissão da AIDS. Quem não se cuida e engravida indesejadamente, trás consigo um potencial de contrair doenças sexualmente transmissíveis, em número muito mais elevado. Portanto educação e conscientização, é muitíssimo necessário e passar por cima de etapas, para garantia de algo que nem de longe se mostrará como sendo uma solução definitiva, me parece uma precipitação e um tanto de leviandade. Crianças não deixarão de passar fome; mulheres não deixarão de serem maltradas e nem deixarão de atravessar a fronteira, se errarem na data e ultrapassarem o primeirinho dia após a 10° semana e nem os menores de rua deixarão de estar nas ruas. Tudo permanecerá como dantes em terras de abrantes e com a diferença de que todos arcarão com os custos dessa grande farsa. No entanto, que a lei precisa mudar, precisa, mas precisa mudar em muitas coisas e não é um simples sim ou não, que fará a diferença.

É isso!!!
Beijo,

Cristina Oliveira

Lâmina d'Água & Silêncio disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lâmina d'Água & Silêncio disse...

E... Não vou mais falar aqui sobre esse assunto, pois há alguma coisa que interfere substancialmente na total compreensão do que eu escrevo. Presumo que, ou eu não devo me fazer entender, ou...

Não sei o que é "justiça e menos hipocrisia"...

Justiça no sentido de retirar das mulheres portuguesas o peso de arcarem com a punição decorrente do crime???
Isso não é uma questão de justiça. É uma questão de direito e desde que as leis assim se posicionem e nem sempre essas são justas. As leis buscam atender o todo e beneficiam o meio e o cidadão, nele.

"Fora isso são só aparências e a sujeira, sempre estará lá debaixo do tapete por melhor que seja o estilo".

Sim. A sujeira poderá estar sim debaixo dos tapetes, mas para os que lá a colocam e ou para os que impedem que ela vá para o local certo e a isso se pode sim, chamar de hipocrisia e essa, se encontra nas melhores esferas e travestidas das melhores intenções. Por essa razão, há sempre que se questionar e muito!!!

Cristina Oliveira

PSousa disse...

Meu abraço amigo,

a luta desta causa, que levamos em frente e a mensagem penso que passou, apesar de haver muito moralismo ainda no nosso distrito, onde o Não ganhou, muito distante da inteligencia intelectual que imaginava existir na minha cidade materna.
Melhor, só os Açores que com o atraso de muitos anos no cerebro moral,levou grande avanço ao sim, mas que felizmente o resto do país não acompanhou e votou SIM as justiças sociais.

Bem Haja amigo.

Al Berto disse...

Cara Cris:

Calma... isto não é "o fim do mundo".
Sei que és uma pessoa sensível e inteligente mas deves tb aceitar que haja posições contrárias ás tuas.

Vê bem que até cais em exagero onde dizes:
"...Um país sério, não tem que se envolver com a intimidade de ninguém, ..."

Queres dizer que praticamente toda a Europa ocidental é ignorante e burra?
É que o que foi referendado é uma lei que, salvo pequenas alterações, é o que está em pratica nesses países há mais de 30 anos.

Vamos com calma. Este tema para Portugal, felizmente, já pertence ao passado.

"Amanhã" é outro dia.

Um beijo,

Stella disse...

Apesar de a participação não alcançar o mínimo exigido para transformar o resultado numa decisão vinculante, o primeiro-ministro socialista, José Sócrates, assegurou que a lei será modificada.
(Reuters)
será?
ou o lobby da igreja será maior?

Pata Irada disse...

Cristina

Não sei porque teu comentário foi removido mas imagino que tenha a ver comigo.

Temos opiniões diferentes.

Não sou nem nunca serei a favor do aborto. Muito pelo contrário.
Mas não acredito que uma lei que mande para prisão uma mulher, vá solucionar a questão do aborto, ou a vida ou a maneira de pensar dessa mulher.
A idéia de quem defende a criminalização é que se não for penalizado serão feitos abortos indiscriminadamente.
Sinceramente acho que não. O número de abortos será o mesmo, só farão mais escondido ou em outros países além de serem muito mais perigosos.
Cristina eu torço muito para que as mulheres sejam cada vez mais responsáveis com o seu corpo, com os seus atos e que saibam se prevenir de uma gravidez indesejada.
A prisão para mim não é solução.
Uma mulher que praticou o aborto, sabe-se lá por qual motivo, indo para a prisão irá mudar o seu comportamento ou a sua vida para melhor?
Como disse inicialmente, temos opiniões diferentes é só isso.
bj.

wicky disse...

hoje já é outro dia !!

e os numeros não enganam aqui em Sintra!!!!

Um abraço

Al Berto disse...

Para quem tem dúvidas o resultado do Referendo, independentemente do valor apresentado pela abstenção, vai ser vinculativo, ou seja, vai ser consagrado na lei.
Mais, sê-lo-ia mesmo com uma diferença menor e logo que o SIM tivesse mais votos do que o NÃO.

Esther disse...

José Alberto. Lí há pouco na Net ( 00.30h que embora o SIM tenha vencido, o plebiscito foi anulado , pois mais da metade da população portuguesa não compareceu às urnas. Isso confere? Bj!

Al Berto disse...

Olá Cris:

Sem dúvida... não há volta a dar-lhe... até porque já todos os partidos se pronunciaram no sentido de ser acatada a consulta popular.
Passa assim para a esfera da competênccia do Parlamento a quem compete ultimar a lei.

Beijoka,

Lâmina d'Água & Silêncio disse...

Para a Pata:

Meu comentário foi removido por mim, por ter saido em duplicidade!!!

Nada além disso!!!




Para o Mostardinha:

Já sabia que o resultado do Referendo, independentemente do valor apresentado pela abstenção, vai ser transformado em lei e pelo simples fato do SIM haver vencido e ter tirado da responsabilidade e do dever de quem devia ter assumido as mudanças e então farão isso agora, depois do referendo. E então porque a lei atual já não foi transformada anteriormente, se o referendo não teve o menor valor legal nesse caso, em razão de mais da metade da população não ter comparecido para votar??? Então volto a dizer que foi somente para ingles ver e que os políticos poderiam e deveriam ter assumido o papel que lhes cabe e compete e deveriam ter arregasso as manguinhas, mas...

E... Tenho plena certeza que tu entendeu perfeitamente bem o que eu falei com relação a um país sério, envolver-se com a intimidade de seus cidadãos e lembro novamente aqui, o que já falei de Cuba e a distribuição mensal dos absorventes higiêncios... Qual a diferença disso para o envolvimento na concepção indesejada de cada mulher, cujo governo se coloca disponível e ao lado de cada cama??? Tu entendeu corretamente o que eu falei e se não entendeu, lamento. Não vou mais explicar o que é visível, estampado, escanrado.
Que a europa não é nada acima de ninguém, não tenho a menor dúvida e é somente um continente mais antigo e isso não faz dela melhor ou menor.

E tu estás te esquecendo que o que eu defendi, foi justamente o direito de posições contrárias e especialmente a do Félix Rodrigues, que por não ter conseguido postar um comentário a respeito da exposição do pensamento dele que gerou o post anterior e que viu-se obrigado a te enviar mensagem, me fez defendê-lo aqui e justamente. Fora isso nunca estive contra as mudanças nas leis vigentes e sim, na forma como ela está sendo promovida e isso ficou bem claro para quem se permitiu entender.

Eu não tenho uma opinião contrária a mudança na lei que aprisiona mulheres pela prática do aborto. O que eu tenho é uma postura contrária a forma como isso vem se dando e é muito claro.

Boa semana!!!
Beijo,
Cris

CAntonio disse...

Intrigate caro Alberto,


O que realmente pensam os que não compareceram? Jamais o saberemos.

Gostei de ler os comentários durante essa acirrada campanha. Não opinei, é claro, por estar à margem. Como cidadão (do mundo) fico triste por ver como a vida é tratada, tanto no Iraque como no útero: nada vale.

Salvo engano, não lí nada a respeito da Responsabilidade que envolve o ato sexual e uma consequente gravidez. Parece que a gravidez é algo que se "adquire" como a um resfriado: pelo ar. Enfim a voz do povo é a voz do povo e tão sómente. Nada Mais.

Caro Alberto, está muito demorado acessar seu blog, e tão somente o seu. Aguma sugestão?

Grande abraço cá de terras de Vera Cruz.

SDS

Yvonne disse...

Lembrei de você ontem ao ler a matéria no jornal. Que bom que o resultado foi o que eu esperava. Beijocas

João Branco disse...

Caro amigo Zé Alberto:

Democráticamente, congratulo-o pela vitória da sua plataforma no referendo da IVG - Interrupção Voluntária da Gravidez...
Mas isto, pode ser uma vitória, como pode não a ser, porque, como, sabe, o assunto foi remetido para os nossos dois orgãos legisladores, por excelência ( Assembleia da Republica e Governo) sendo que da esfera politica, nos próximos tempos, se há-de tomar a decisão de legislar ou não sobre o que os Portugueses em pouca escala, se pronunciaram.

Eu votei não!

Podem-me chamar conservador, mas não me podem acusar de falta de democracia ou tacanhez de pensamento, porque vou expor as razões porque votei não á despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez.

Eu votei não por estas razões:

- Não concordo éticamente, que a partir do dia de hoje, se assista a uma grande massa de abortos em Portugal.
Num pais onde a natalidade tende a baixar, num pais onde é preciso jovens para trabalhar e " pagar" as reformas dos velhos, para Portugal não sofrer o flagelo de ter uma Segurança Social falida, não concordo, portanto, que as mulheres só por senso de não querer ter responsabilidades vinculadas com um filho, abortem... embora por outro lado, concorde que as vitimas de violações, ou os casos em que o feto possa nascer em péssimas condições fisicas, possam, fazer o aborto, nos prazos que a lei actual permite.

- Não acho psicológicamente coerente, que um Governo que está a cortar nas despesas da saude, a olhos vistos, que não consegue, apresentar até Urgências em todos os concelhos do nosso pais, que tem, filas de espera para operações de meses e de milhares de homens, tenha a necessidade de investir em autênticas empresas de aborto ( não se pense, que todos tem acesso ao sistema privado) quando há pessoas e sublinho, HÁ PESSOAS A MORRER AOS POUCOS Á ESPERA DE UMA OPERAÇÃO CIRÚRGICA...

- Não concordo, num aborto, entre mulheres extremamente jovens, por desleixo dos primórdios da sua actividade sexual, porque o dever do Governo é inserir a Educação Sexual nas escolas, portanto informar correctamente os mais jovens, logo, prevenir a gravidez de miudas extremamente jovens.
Eu, como sabe, estudo na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, e como é obvio, na Faculdade, tenho uma actividade sexual mais ou menos pontual, mas, nunca, deixei de tomar as devidas precauções ás doenças que a minha parceira sexual possa ter ou correr riscos desnecessários de a engravidar.
Portanto, a informação, tem de ser fácil e acessivel, aos jovens... Eu penso que jáo é, mas infelizmente não há educação sexual na maioria das escolas portugueses, e infelizmente, ainda há muita tacanhez nas aldeias do nosso Portugal.

- Psicológicamente, o aborto, não é a melhor solução para as mulheres.
Tomara que não haja muitas mulheres com remorsos de ter feito um aborto apenas pelo capricho de não assumir responsabilidades por um filho.

- Do meu ponto de vista, como, jurista, futuro advogado deste pais, recusarei-me a defender, pela minha ética deontológica, qualquer mulher, acusada de Interrupção voluntária da Gravidez clandestina, porque se a Lei em causa, for para a frente, o aborto será acessivel a todas as mulheres.

Por estas razões votei NÃO!

Zé Alberto:
Espero não ter sido, muito maçudo, demagogamente complexo, ou opositor ás suas ideias, ou ás ideias de qualquer visitante deste
blog...
Espero que não apague, este comentário, porque a discussão, não pode ser feita apenas com comentários do SIM, mas sim, com uma contra-balança do NÃO...

Um abraço do João Branco

Al Berto disse...

Viva João:

É uma posição que eu respeito... muito mais do que o NIM que, para mim, não tem definição nem concepção possível.

Quanto á questão de retirar o teu, ou qualquer outro comentário, meu caro amigo, se te não conhecesse considerar-me ia insultado.

Isso não são processos usados no Estados Gerais.
Havendo elevação, este é um espaço que não só fala de democracia como a pratica.


Apresentar-te-ia o contraditório para o que expuseste mas, vais-me perdoar, já tudo foi falado a propósito deste assunto.

Toma nota, no entanto, num pequeno pormenor que, por seres jovem, te pode muito bem acontecer... ou melhor á tua companheira, pois defendes o que defendes, na tua altaneira posição de parceiro que não engravida.
Mas se um dia e apesar de teres relações sexuais protegidas, por alguma razão ela ficar desprotegida, que não é tão raro quanto isso, e se estiverem (os dois) perante uma gravidez não planeada e não desejada, que choca profundamente com a vossa qualidade de vida e com a vossa vida futura, sempre gostaria de ver como reagirias em nome de conceitos completamente ultrapassados e moralmente discutíveis.

Os fundamentalismos (e há muitos) quaisquer que eles sejam são nefastos á sociedade.

Um abraço,

Cleber Campos disse...

Mostardinha, entendi a questão só aqui nos comentários. Ontem ví notícias de que o plebiscito tinha sido anulado. Agora entendí tudinho... Parabéns pela vitória.
Ps: não sei se todo mundo está tendo problemas, mas estou com dificuldades de ler seus comentários. Enquanto estou correndo o texto, o mesmo embola todo e tenho que recarregar a página de novo para ler... Tem acontecido com freqüência e é bom checar com todo mundo...

João Carlos Carranca disse...

Não é caso para dar parabens e fazer festas. É o mostrar que a sociedade às vezes acorda e se afasta da hipocrisia.
Um abraço