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Ideias para Blogger

O silêncio da inocente

Written By Al Berto on segunda-feira, setembro 10, 2007 | segunda-feira, setembro 10, 2007



1- Os registos telefónicos analisados pela Polícia Judiciária dão conta de que Kate telefonou primeiro para a Sky News e só depois para a GNR, dando conta do desaparecimento da filha;

2- A janela do quarto onde Maddie dormia estava intacta. Kate chegou a dizer nas primeiras entrevistas que teria sido destrancada, mas não foram recolhido indícios nesse sentido;

3- Foram os McCann os primeiros a admitir à Polícia Judiciária que a criança poderia estar morta. E contrataram um professor sul-africano para procurar o cadáver;

4- Durante meses, os pais de Maddie garantiram que nunca deixariam a Luz sem saberem o que aconteceu à filha. Diziam recusar-se a regressar com a família reduzida.
A mudança de comportamento dos McCann parece ser reveladora. Desde que a hipótese de morte foi colocada que os pais mudaram o comportamento perante a polícia, admitindo a possibilidade de voltarem a Inglaterra;

5- A família de Madeleine só começou a admitir abandonar Portugal após as buscas feitas no apartamento com auxílio dos cães ingleses;

6- Na viatura usada pelos McCann foi encontrado o que se presume ser uma mancha de sangue. O vestígio estava na mala. Analisado em Birghiman, os exames terão revelado tratar-se ADN idêntico ao de Maddie;

7- Os cães detectam odores de cadáver nas roupas de Kate. O sinal foi dado quando se aproximaram de umas calças de ganga e de uma t-shirt usada pela mãe da criança. O mesmo vestígio foi detectado no peluche;

8- Os cães detectaram o vestígio de cadáver entre o apartamento e a Praia da Luz. As autoridades acreditam que a morte da criança aconteceu no apartamento e que o corpo poderá ter sido escondido a sul do aldeamento;

9- O rasto de morte encontrado no apartamento do Ocean Club levanta muitas dúvidas à versão de Gerry e Kate. A partir daqui a investigação centra-se no casal McCan, os últimos adultos a verem a menina;

10- Brian Healy, pai de Kate, admitiu ontem que a sua neta tomava Calpol, um tranquilizante para dormir que é comercializado no Reino Unido;

12- Na noite dos acontecimentos, e apesar de toda a confusão e barulhos gerados pelas pesquisas no local, os gémeos nunca acordaram (erro da PJ que não terá feito despistagem da presença de drogas com um simples teste à saliva dos mesmos);

11- Assim que Kate e Gerry se preparavam para ir para Inglaterra, a mãe de Kate avisou, por telefone, as estações CNN e Sky News;

12- Sendo suspeitos de homicídio por negligência e de ocultação de cadáver, Kate e Gerry não podiam ter ficado em preventiva;

13- Os crimes de que são acusados podem agravar-se para dolo eventual. Como médicos têm consciência das consequências dos actos praticados ( O dolo eventual é o facto de uma pessoa poder prever a morte e conformar-se com o resultado de forma consciente);

É uma questão de tempo, apesar da manobra de diversão que criaram em torno do álibi do desaparecimento que atrasou as investigações no sentido do homicídio, e tudo será esclarecido.

Torna-se necessário encontrar o corpo da menina.
O tempo joga a favor dos execráveis assassinos devido ao seu natural processo de decomposição.
O cerco, no entanto, vai-se fechando.

Está em causa também a honestidade da polícia e das autoridades inglesas, pois terão de demonstrar, na prática, se valorizam mais o tráfico de influências ou a descoberta da verdade.

A tal solidariedade internacional na "luta contra o terrorismo", que tanto apregoam, tem aqui uma boa oportunidade para ser avaliada.



A notícia pode ser lida aqui e aqui.

21 comentários:

João Carlos Carranca disse...

Desde o início deste caso que eu digo: espero para ver o final desta 'estória' mal contada.

Abraços

veritas disse...

Desde o início que esta história me soou estranha. Acredito que os pais saibam mais do que dizem. Lamento a morte da criança e o seu sofrimento. Também foi dito que a mãe era agressiva.E foi um depoimento de uma inglesa que era vizinha do casal no apartamento da praia da Luz.

Bjs. Boa semana.

Anónimo disse...

Contra as provas cientificamente comprovadas não existem atenuantes. Pelos visto o casal tem o que temer já que anunciaram que irão procurar o advogado Michael Caplan que defendeu Pinochet.

mim disse...

Esta é uma história muito feia, muito estranha...
Infelizmente não é a única. Só é a mais mediática. E confesso que me incomoda muito a postura de "estrela" que os pais apresentam.
Um beijo e boa semana!

Ricardo Rayol disse...

Mostardinha, amigão, eu ia te escrever para perguntar sua opinião e me deparo com esse elucidativo post. caraca isso que eu chamo de percepção extra-sensorial.

Rose disse...

Bom Dia José Alberto...

que coisa mais triste... maldade contra criança é inaceitável...

fique bem

beijos

Yvonne disse...

Querido, o que achei interessante é que os tablóides ingleses praticamente disseram que a polícia portuguesa era imbecil e na falta de solução esclarecedora, resolveram culpar os pais da garota.

Agora, com a ajuda da própria polícia inglesa, a conversa já tomou um outro rumo. Engraçado, não? Então a polícia inglesa é tão imbecil quanto a portuguesa já que as duas concluiram que o sangue era da menina.

No entanto, eu não estou entendendo uma coisa: se esse carro foi alugado quinze dias depois do desaparecimento, como é que esse casal em uma terra estranha conseguiu esconder um corpo por todo esse período? Outra coisa, depois de quinze dias o sangue já estava mais do que coagulado.

Prá finalizar nós brasileiros e portugueses somos latinos e como tal temos uma maneira de ser completamente diferente dos não-latinos. Dificilmente nós conseguiríamos estar em um país estranho, deixar três crianças dormindo em um quarto de hotel para encher a cara em um encontro de amigos.

Sei que portugueses e brasileiros são pessoas como quaisquer outras e que podem fazer barbaridades com os filhos, mas nós não temos esse hábito como têm por exemplo os escandinavos que vão a restaurantes e deixam os filhos nos carrinhos de bebê nas ruas. Para mim, isso é inconcebível.

Beijocas

Esther disse...

Não sei se já fostes indicado, mas Eu indico agora..lá no sítio do doutro lado. beijão!

Fábio Mayer disse...

Mostardinha,

Esse caso está mal contado. A suspeita sobre os pais veio bem depois do desaparecimento da criança, o que é estranho porque policiais notariam atitudes suspeitas dos pais (histeria em demasia ou, em contrário, alheamento e frieza excessiva)...será que a polícia portuguesa falhou?

Olhando esse seu relato, eu suspeito (e é suspeita, palpite, diz-que-me-diz, não quero condenar ninguém) que aconteceu um acidente doméstico. Talvez a criança fosse levada e os pais exageraram no castigo e ela veio a falecer sem intenção deles que então se desesperaram e criaram uma história, inclusive com factoides, como o de dizer que não voltariam para a casa e logo depois voltar...

Anónimo disse...

Só uma perguntinha: A Justiça já bloqueou os um milhão e meio de euros que foram depositados como donativos aos pais da infeliz menina "desaparecida"?
Strix.

Anónimo disse...

Uma nota de salvaguarda "seu" Mostardinha!
Os sujeitos ainda não foram acusados de nada pela justiça, como sujere na sua peça, são apenas arguidos.
E a presunção de inocência?
Se calhar o "seu" Mostardinha" que está habituado às "reverências" dos seus amigos aqui no seu blog, foi dos que "embarcou" na onda dos "balãozinhos" e das fitinhas amarelas,...
Agora, é dos que diz que, como a Kate não chora, logo é assassina!Lamentável, o seu conceito de Estado de Direito!

Al Berto disse...

Estava á espera dum comentário desses.
Verifico que não leu, ou interpretou, bem o que está dito "seu" Zeca.

Neste artigo não se sugere nada, nem se culpa ninguém.
Esse é um juízo que caberá, ou não, a cada um fazer.

Aqui não se faz presunção nenhuma.
Enquanto a justiça não falar tudo não passa de meras suspeitas... que considero legítimas face aos dados conhecidos.

Com o seu comentário não quererá, por certo, limitar o livre direito de opinião das pessoas sobre os factos.
Factos... é unicamente isso que aqui é divulgado.

É que enquanto eles fazem publicidade, bem paga, para se "tornarem" inocentes eu simplesmente divulgo a minha opinião.

E ela é de que aqui há "gato escondido... com o rabo de fora!"

Al Berto disse...

Já agora, como se pode explicar que uns pais de uma criança que está desaparecida, possam não responder às perguntas de uma polícia que o que pretende, é precisamente encontrar essa mesma criança, viva ou morta?

Como podem estes pais, virar costas à polícia?

Esta situação, completamente aberrante, é uma daquelas que dá azo a que se pensse que estão envolvidos neste desaparecimento.

Anónimo disse...

Claro, comentaristas de bancada e "copy-cat", há-os por aí aos montes...
Mas, "seu" Mostardinha, o ponto 13 do seu post diz expressamente:
13 – Os crimes de que são acusados podem agravar-se para dolo eventual...etc...
Ora isto, não é uma mera opinião, que, aliás mesmo não o sendo, cada um tem a sua presunção de afirmação!
Só posso conceber esta sua posição porque, já reparei, que sobre este caso, o “seu”, sabe bem mais do que muitos “pasquins”. Presumo mesmo que sabe bem mais do que a polícia.
Premonição...será?

Anónimo disse...

Mostardinha,

o circulo está a se fechar cada dia mais...

Logo logo a resposta para esta tragédia aparecerá.

Páginas Soltas disse...

Tenho acompanhado este " história"
desde o início, se bem com uma certa revolta, ao comparar o caso Joana e outros tantos que têm acontecido...

Mas acredito que a PJ consiga desvendar este caso... Pois desde o o ínicio, mostrou logo contornos muito estranhos!

Mostardinha,,, Deves continuar a escrever a tua opinião ... Pois quem te lê (já há algum tempo) sabe a pessoa credível e sensata que és!

Beijos da

Maria

Anónimo disse...

Como comentarista de bancada discordei várias vezes do Mostardinha sem no entanto por em causa seu direito a opinião.

Uma coisa eu gosto em sua pessoa: a capacidade de indignação.Pois encontro-a morta em muitos, infelizmente.

Demonstrar paixões e opiniões por diversos assuntos é natural do humano, que não se pretende neutro. A visão de cada um só acrescenta: umas vezes bem, outras vezes mal (infelizmente)... e humamente lá vamos.

Se a caneta incomoda com a caneta respondemos, não com um borracha/safa.

Saramar disse...

José Alberto, é muito triste o desfecho provável deste caso: pais que matam (mesmo sem querer) seus filhos para se divertir livremente.
Fico pensando a que ponto chega o ser humano em seu egoísmo desmedido.

beijos

Alexandre disse...

Algo me disse logo no primeiro dia que o mais provável era infelizmente o que parece que deverá ter acontecido. E o circo mediático que eles próprios montaram acho que se virou contra eles. Mas até ao lavar dos cestos...

Um forte abraço!!!

Porfirio Silva disse...

Ora viva, caro Mostardinha!
Há muito tempo que aqui não venho e fiquei triste com o que li quando aqui cheguei.
Mesmo que te resguardes na forma para fugir a esta crítica, o teu post é um alimentador de suspeições que, de momento, pelo que se sabe publicamente, são um abuso cometido por ti sobre duas pessoas que talvez até tenham feito algo errado, mas não sabemos se foi o caso, nem sabemos o quê.
Digo que de nada vale que te resguardes na forma porque poderias, se tivesses preferido, fazer uma outra lista de "possibilidades" que daria uma ideia mais equilibrada do estado da nossa ignorância sobre o que realmente se passou. Deves saber que fazes afirmações no post que são puras especulações e que algumas já foram explicitamente desmentidas.
A única "desculpa" que tens é que foram os próprios McCann a alimentar o circo mediático, que agora se vira contra eles. Mesmo assim, eu, por mim, recuso ser figurante nesse circo.
Abraço.

Cleber Campos disse...

Caro Mostardinha. Que coisa triste essa história dessa menina, não? Se for confirmada essa história da culpa dos pais, o que mais poderemos esperar? Tal qual como no seu outro post, sobre o casal que se correspondia pela internet, a realidade supera em muito a ficção... Forte abraço