A chamada Taxa de Carbono incidirá sobre as actividades sociais e económicas que emitem mais dióxido de carbono, onerando-as, no sentido de estimular as boas práticas.
A medida contribuirá para o reforço financeiro do Fundo Português de Carbono, complementando as transferências do Orçamento de Estado.
A taxa existe através da reforma do Imposto Automóvel, no qual uma percentagem incide nas emissões de [dióxido de carbono] CO2.
Também está em marcha uma nova taxa sobre lâmpadas ineficientes, estando em estudo a equiparação do custo do gasóleo de aquecimento ao gasóleo rodoviário.
Ao abrigo deste protocolo, Portugal não pode ultrapassar em mais de 27% as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) no período 2008-2012, tomando como referência o ano de 1990, em que se produziram 60 milhões de toneladas de emissões.
Além da aquisição de direitos de emissão em fundos mundiais próprios previstos no comércio de emissões entre países signatários do documento, Portugal poderá recorrer ao mecanismo de desenvolvimento limpo (investindo em projectos de energias renováveis nos países em vias de desenvolvimento) ou à implementação conjunta (cooperação entre países desenvolvidos).
Torna-se urgente desenvolver alternativas ao petróleo que contribuam para a diminuição da emissão para a atmosfera de gases com efeito estufa.
Nos transportes devem ser criadas alternativas energéticas menos poluentes.
Por outro lado o ocidente não pode continuar dependente do petróleo proveniente, em grande parte, de zonas de conflito e/ou instáveis politicamente.
20 comentários:
Salve, José Eduardo,
eis aí uma boa taxa (enfim!).
Digo "enfim" porque aqui no Brasil já pagamos taxas demais...
Abraço
Ôps, perdão, José Alberto....
depois de férias não há nada como começar o ano a reflectir sobre este assunto que diz respeito a todos.
De facto é um problema grave que nos afecta diáriamente...
Que fazem os governantes do mundo pagam taxas!
É mais taxa menos taxa o que importa é o materialismo.
Adorei o seu blog
Abraço
ConceiçãoB
Ola meu amigo!
Um assunto serio, merecedor de uma tremenda reflexao!
Vim aqui agradecer a sua visita no meu Blog, e lhe deixar um abraco nessa manha.
Um beijo!
MARY
Sim, e é triste ver que Os Estados Unidos, um dos países mais poluentes, alegando que isso prejudicaria a sua economia, recusou a ratificação do protocolo de Kyoto...mais uma da casa Bush...
Mostardinha, muito interessante. Pena que poucos te consciencia deste mal tão eminente. Abração, Guilherme
Olá, José Alberto
O tema meio ambiente é relevante, agradável, urgente, onde todos concordam com todos, até alguém falar sobre custos. Custos de produção. Eu penso que o esforço mundial para a redução de poluentes não terá êxito sem a participação dos EUA. O assunto também deverá constranger a China no seu esforço de desenvolvimento econômico.
Abraço
Caro Mostardinha,
Aqui na minha terra a gente chama esse comportamento d´O Povo do Ranchinho. A idéa é gastar tudo que se tem sem pensar no futuro.
Infelismente quem toma as decisões nesse planeta pensa da mesma forma.
Obrigado pela visita e pelas congratulações.
Um abraço.
Estou sem ânimo... talvez cansada...
Hoje serei breve direi apenas BOM FIM DE SEMANA
Beijos
Olá!
Voltei para deixar votos de um bom fim de semana.
Bjs.
Francamente JA, cuidar do ambiente através da imposição do pagamento de taxas, parece-me somente mais um motivo para o estado onerar ainda mais o desgraçado contribuinte.
Faz algum sentido quando falamos de grandes empresas poluidoras embora também saibamos que essas taxas são repercutidas no preço final dos produtos. Ou seja, de qualquer forma, é o zézinho que acaba sempre a pagar.
Agora em lâmpadas? Não seria mais fácil proibir a venda de electrodomésticos ineficientes?
É que esta conversa fiada resulta sempre e sem excepção, em arrecadar mais, sempre mais impostos. Dois exemplos: A taxa de reciclagem que pagamos nos pneus. É só dar uma volta aqui pela aldeia para ver milhares dos mesmos a servirem de peso para tapar forragens. A taxa que pagamos sobre os electrodomésticos. É ir às lixeiras ver onde estão.
Estas coisas resolvem-se pela informação, educação, formação e pela civilidade de cada um de nós. De outra forma, são apenas mais impostos.
Cpts
Se pensarmos no custo da guerra do Iraque - ver
http://nationalpriorities.org/index.php?option=com_wrapper&Itemid=182
ainda mais irados ficamos.
Atenciosamente
Bem...
O tema MEIO AMBIENTE, não rende dinheiro, se for encarado seriamente. Isso corre apenas por ocasião dos grandes eventos, que serve apenas para os gigantes do planeta assinarem tratados, serem fotografados cometendo atos tidos como politicamente corretos e que jamais serão levados à sério ou cumpridos com o prometido. Eventos desses, servem também para empresas do tipo MONSANTO, que lutam pela expansão dos trangênicos, incluíndo-se na europa, sob o argumento da convivência pacífica entre o plantio e colheita dos convencionais...
Cobrar taxas não me parece ser o caminho mais correto e sim, a proibição sumária de poluentes, mas isso é mais utópico porque nãodá!!! Isso é sonho e, se pensarmos que só polui devastadoramente quem possui total domínio sobre os devastados...
Bom final de semana e... Postei no TRILHAS & TERRAS e não sei se te falei...
Beijos,
Cris
Desculpas por ter apagado o comnetário acima.
Estou com lentidão na transmissão e acabo por postar sempre além da conta e tenho de apagar os erros das repetições...
Cris
Olá José Alberto,
Um abraço amigo.
O Governo Português, no que diz respeito ao sector rodoviário deveria legalizar fiscalmente o bio-diesel. Conseguiria-se desta forma um grande diminuição na poluição rodoviária. Aconteçe que tal iria colidir com os interesses financeiros e estratégicos da GALP. Assim, mantém as coisas como estão e tem ideias estúpidas e ignorantes, como aquela de diminuir a velocidade nas auto-estradas de 120 Km/h para 118 Km/h.
Aquele abraço e bom fim de semana
Viva Jorge:
oopppsss!!! concordo contigo quanto á história do bio-diesel mas reletivamente á história dos 118/120 km isso foi apresentado de outra forma.
O que foi dito é que uma simples diminuição, por parte dos condutores, da velocidade de 120Km para 118Km nas autoestradas significaria uma diminuição acentuada de poluentes para a atmosfera e não que isso viesse a ser posto em prática na lei.
Um abraço,
Essa eu quero ver.
Olá, Jorge Ortolá
O colega fez menção ao bio-diesel, que aqui no Brasil é produzido a partir de vegetais como a mamona e soja, cujo óleo será misturado em 2% ao diesel combustível proveniente do petróleo. Como está o biodiesel aí em Portugal?
Abraço
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