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Ideias para Blogger

A hipocrisia não tem limite.

Written By Al Berto on segunda-feira, setembro 04, 2006 | segunda-feira, setembro 04, 2006

Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do Partido Comunista deixou clara, no seu discurso de encerramento da Festa do Avante, a oposição do seu partido à participação portuguesa na força das Nações Unidas para o sul do Líbano.

Disse ele:
- ... "Reafirmamos hoje aqui que a nossa posição, consentânea com a real defesa da paz da resolução pacífica dos conflitos do Médio Oriente, é a oposição à participação de Portugal numa força multinacional no Líbano, que pode ser tudo menos de manutenção de paz.
Exigimos uma inversão na política externa portuguesa, uma inversão que termine com a subserviência ás potências estrangeiras..."

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Um sujeito, cujo partido sempre foi conhecido na Europa por ser o mais subserviente do comunismo soviético, afirmar que Portugal é subserviente de potências estrangeiras só pode ser por graça ou por ser um desenvergonhado.

Também ele esteve na tentativa de golpe comunista em Portugal para o tornar satélite de Moscovo.
Aí ele não foi, objectivamente, subserviente?
Que autoridade moral têm estes sujeitos para falar em subserviências?

Hoje, falidas as suas ideias com o exemplo soviético, acusa Portugal de subserviência porque este concordou em participar numa missão de paz no Líbano a pedido das Nações Unidas.
Participação essa que, por sinal, é uma companhia de engenharia para reconstrução de infra-estruturas.

Mas os festivaleiros lá "bateram palmas com as orelhas" convencidos de que ele disse grande coisa.
Não há pachorra para aturar estes tipos e o seu irrealista fanatismo ideológico.

19 comentários:

Jornalista Jarbas Cordeiro de Campos - Pós Graduado em GSSS - Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde. disse...

Mostardinha,

Hugo Chaves, em Venezuela, Lula em Brasil e outros pensam em implantar - através de plebicito - o que aqui chamos de detadura operária - com a perpetuação nos poder. Se tentar aqui, com certeza é guerra civil. Na Venezuela não sei, mas acredito que a reação também será forte. Abs. Jarbas

veritas disse...

Olá José Alberto:

Esse discurso soa sempre muito bonitinho,no fundo dá aos fanáticos o que eles esperam ouvir...e expulsam do partido os "camaradas" que querem deixar entrar uma lufada de ar fresco... e quando se trata de fanáticos...é como dar mel a um ursinho...sim peluchezinhos...é o que estes líderes consideram que são os seus fiéis cordeirinhos...e se formos a ver, são sempre os mesmos , as mesmas caras a defender a caducidade...ou porque foi que o outro na contra informação era chamado o cassete...
Discurso de operário é muito bonitinho...até chegar ao poder...

Bjs.

Jorge Ortolá disse...

Olá José Alberto,

Realmente, e apesar de aceitar as diferentes vertentes pliticas, espanta-me (ou talvez não), como ainda existem e são apoiados politicos desta estirpe !!

Sem ideias novas, nem tão pouco adaptadas à realidade dos tempos modernos.

Assim os temos e não me parece que mudem o discurso... ainda mais quando apoiados por uma juventude que se diz comunista.

Abraços

Migas (miguel araújo) disse...

Meu caro
Eu até concordo com o lider do PCP.
Vá lá... não se ria que estou a falar a sério.
Portugal não deve ser subserviente em relação ao exterior.
Nem à ONU, aos "estaites", à (des)união europeia, nem muito menos à FIFA no caso Mateus.
Eu até acho que Portugal deveria ir viver para a Lua ou Marte, mas sózinhos.
Precisamos dos outros para quê?!
E é curioso que não me lembro da mesma cassete comunista quando da intromisão (invasão) da URSS no Afeganistão ou a sua influência noutros sítios.
Será que estava distraído?!
É a coerência dos extremismos.
Um abraço

Guilherme Roesler disse...

Mostardinha, meu amigo, a conversa deles sempre foi a mesma. Quando dizem em soberanai nacional, independencia economica, sempre fico preocupado. A unica coisa material que eu tenho do Avante! é uma pequena biografia do Marx, que eu comprei anos atras, que talvez servia para algum militante tupiniquim. Abração, Guilherme

Anónimo disse...

Deixo trecho do que foi publicado em meu blog hoje:

"Caminho aberto na Câmara dos Deputados para que possa ser votado a proposta de emenda constitucional que institui a obrigatoriedade de voto aberto em plenário"

Aguardo sua visita

www.blogdopatrick.blogspot.com

Didas disse...

Ora, não seja assim mauzinho! Subservientes são eles todos sem excepção, uma cambada! Uns a umas coisas, outros a outras. E é claro que se acusam mutuamente do defeito que todos têm!
E eu continuo a achar o Tio Manel Tiago um dos gajos mais honestos que por aí andou. Ele e a Manuela Ferreira Leite. E não estou a brincar nem nada!

Anónimo disse...

Por esta altura, já deves ter dado conta que detesto comentar politica, muitas decisões e discursos politicos simplesmente nem sequer merecem ser comentados, mas aqui vou abrir uma excepção para dizer o seguinte:

Em vez de se preocuparem com a guerra dos outros não seria melhor preocuparem-se com o estado actual de crescente miséria do país?

Enfim... é a economia que temos... é mais importante esbanjar o que não temos lá fora, do que gastar o pouco que temos cá dentro

Falar, falam todos, principalmente quando sabem que o país precisa de discuros bonitos, mas fazer cá dentro, na realidade ninguém faz nada, independente da posição que tornam publica...

Carla disse...

ups
identifiquei-me com um nick que não conheces...
(woman's secret)
pelo motivo peço desculpa

AC disse...

Terminadas as férias, a blogosfera perde o interesse. Regressamos à política. É-me penoso comentar política, dado a minha distanciação à mesma.

Vivemos num país que na sua história, nunca registou um período de abastança geral. Um país cujo povo sempre viveu miseravelmente sendo obrigado a aventurar-se em terras alheia para procurar vida melhor. Um país cuja única preocupação governamental é a cobrança de impostos, e o voto do gado.

Um país no qual a classe dominante sempre abocanhou tudo e deixou cair migalhas para o povo. Actualmente, vivemos em crise – mais uma – e o povo continua a sofrer, enquanto os ricos estão mais ricos que nunca – refira-se por exemplo os lucros da banca – que são tanto maiores quanto mais o povo se hipoteca.

A política tornou-se uma saída profissional para milhares de indivíduos que produtivamente são inúteis e que se acantonam em ministérios, secretarias repartições, institutos, comissões, etc. Vivem do suor destes idiotas que pagam impostos absurdos sobre o suor do verdadeiro trabalho.

Caro JA, respeito todas as opiniões mas, fica-me difícil de digerir tanta palha.

Cpts.

Ricardo Rayol disse...

Mostardinha, se a festa era boca livre ou cheia de cerveja a rapaziada ia bater palma até pra vaca mugindo ahahahahaha

Al Berto disse...

Viva AC:

Quando nos lamentamos porque não estamos melhor nunca devemos esquecer de que o país somos nós todos.
E só a nós compete fazê-lo melhor.

Não há nenhum governo que faça essa tarefa pelo seu povo.

Por outras palavras, se não temos um país melhor é por sua culpa e por minha culpa.
Será que me entende Abel?

Por exemplo podemos começar por sermos bons, para não dizer óptimos, naquilo que fazemos... já é um começo.

Ao longo da minha vida foi o que fiz e... não me queixo.

O contrário é estar á espera dum governo do tipo, por exemplo, soviético, que tudo determinava para os seus cidadãos desde o momento em que nasciam... não é seguramente isso que o Abel defende.

Um abraço,

Cristina disse...

Deixei um desafio para ti no meu cantinho, espero que possas participar
:)
beijinhu

Lâmina d'Água & Silêncio disse...

Deixei 3 kms de discurso pra ti no meu espaço. Vá até lá para ler e agora verei o que tens para mim aqui.

Beijinhos!
Cris

maria disse...

É caso para dizer: "Olha para o que eu digo e não para o que eu faço".
E agradeço os votos de férias - até que nem foram más, mas estão a acabar.

AC disse...

Caro JA,

É evidente que a culpa é de todos nós. Da minha parte, fiz o que esteve ao meu alcance no sentido de contribuir para o bem-estar geral.

Trabalho e pago impostos que são demasiados e que me são subtraídos por força de lei. Que impedem que os particulares possam criar riqueza com o seu trabalho. Cumpri o dever cívico nos actos que o justificaram. Vi-me envolvido numa revolução à qual dei o meu contributo e que passados alguns anos, se constata que apenas serviu para mudar as moscas.

O que acontece Caro amigo, é que o povo na sua massa anónima é manipulado a bel-prazer de quem governa, ainda que tal não fosse mau de todo se quem governa o fizesse tendo em conta o bem-estar deste mesmo povo.

Quanto ao resto, é demagogia. Os governos, não podem nem devem fazer tudo. Deveriam limitar-se a gerir com senso e seriedade a coisa pública, principalmente os dinheiros.

Pessoalmente, e tal como o meu amigo, também não me queixo. O meu trabalho vai dando para pagar o pão de cada dia. No entanto, tal não me impede de ver o estado real do país.

Será que me entende? Está a ver por que me distancio da política?

Cpts

Anónimo disse...

Imaginem então o Brasil que tem no poder um homem que é o presidente do "Foro de São Paulo" organização dos partidos comunistas da América Latina, que tem, entre outros, como seus membros a narcoguerrilheira Farc e os sequestradores chilenos do Mir...
Se alguem desejam ver textos contra a subversiencia brasileira ao "império" (é assim que ele se refere aos Eua) vão ao site cartamaior.uol entrem no Blog do Emir, de Emir Sader, o guru dos petralhas do Brasil. Não se admirem com a péssima argumentação, associações forçadas e dados errados: ele é assim mesmo. Ah; e ele não se importa com a subjugação do Lula ao Chavez e ao Fidel...

CarpeDiemBeHappy disse...

Hipócrisia, fanatismo está este Pais, Mundo cheio. Gostava realmente que isto acaba-se mas não vêjo jeito, cada vez eles são mais!
Claro que nos compete a nós mudar a nossa a atitude perante estes seres. A mudança começa em cada um.
bjs

Anónimo disse...

A participação de Portugal no conflito do Líbano me parece restritamente humanitária, mas eu nunca entendi a participação militar de Portugal na coalizão internacional com os EUA, Espanha, Inglaterra e outros países na invasão ao Iraque. Eu penso que a participação portuguesa no conflito foi ampliado em demasia pela imprensa brasileira, que colocou Portugal à frente da coalizão contra o Iraque, junto aos EUA, Espanha e Reino Unido, embora sabe-se que a participação italiana, por exemplo, foi maior.