Doze mulheres foram assassinadas em Portugal pelos companheiros nos primeiros cinco meses do ano, elevando para 45 o número de vítimas mortais da violência doméstica em menos de ano e meio.
De acordo com os registos da PJ, nos primeiros cinco meses de 2006 doze mulheres foram mortas alegadamente pelos companheiros, enquanto outras nove eram alvo de tentativas de assassinato.
Em 2005, além de 33 mortes, a PJ registou 27 tentativas de assassinato.
Os assassinos usaram, na maioria dos casos registados pela PJ, armas brancas e de fogo.
A violência doméstica contra as mulheres em Portugal está a preocupar a Amnistia Internacional (AI), que em Maio apresentou um relatório referente a 2005 baseado em números divulgados por Organizações Não-Governamentais portuguesas e agora confirmados pela PJ.
Convirá referir também, ainda que sem o mesmo grau de frequência, a violência doméstica cometida sobre o homem.
Para quando pensará o ser humano colocar, sempre, a inocência dos filhos acima do seu egoísmo doentio que conduz a situações desta natureza?
Se até no seio da família há verdadeira guerra como poderá causar admiração o constante estado de confrontação da humanidade ao longo da história?
Quando, homens e mulheres, compreenderão o verdadeiro sentido da vida?
10 comentários:
Gostei da imagem que escolheu para ilustrar o post. Psycho? Ele próprio ficou assim por ter sido vítima de violência doméstica...maltratado psicologicamente pela mãe...
Cumprimentos.
Olá Veritas:
A ideia era transmitir aquilo que a Veritas sagazmente descobriu.
É de facto uma imagem de Psycho, esse exemplo máximo do mago do suspense Alfred Hitchcock.
Bem se pode fazer uma analogia entre o protagonista do filme e os "protagonistas" na vida real a que se refere o artigo.
Cumprimentos.
José Alberto,
Pensar que vivemos no século XXI e ainda não atingimos um estagio de evolução que permita ao ser humano resolver seus problemas de convivência de forma pacífica nem dentro de casa.
Quanto tempo mais precisaremos para deixarmos definitivamente os resquícios dos tempos das cavernas?
As vezes me pergunto quem é relamente o racional.
Perguntou onde encontro tanto amor, em minha casa.
grande abraço
É preciso denunciar. É urgente fazê-lo. E não apenas no que respeita às mulheres, mas também e muito especialmente no que se refere às crianças.
E estes apelos à consciência são obrigação de todos.
Vou voltar.
Um abraço
Parabens pela atenção que vai tendo aos problemas da actualidade e não se fica por futilidades.
A violência é condenável em todas as suas formas..."até" no Iraque e na Palestina.
Caro Jose Alberto,
O numero de mulheres mortas por seus companheiros aqui no Brasil,é alarmante. A Impunidade estimula cada vez mais não só essa mais outras inúmeras violências (contra crianças abusadas sexualmente por exemplo).
Conheci tuas paginas através da Rose (Poemas e Amores) gostei. Volto sempre.
http://blogandofrancamente.blogspot.com
Não compreenderão...
Olá Helena:
Viva quem é uma "flôr".
Já andava com saudade de um seu comentário.
Cumprimentos.
Aqui em Pinoquiolandia (Brasil) também acontecem (em maior numero) esses tristes e repugnantes casos.
O Supremo Tribunal Federal diminuiu a pena de um desses crápulaa, fazendo-o voltar mais cedo para casa - e continuar com suas praticas enojantes -.
Mas pergunto a ti:
124 vitimas....a pena não é muito pequena para tão grave caso? (Aqui seria igual)
Quanto a pena pecuniária.... no Brasil nem isso é imposto ao infrator.....
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CAntonio
http://blogandofrancamente.blogspot.com
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