Esta é a conclusão de um estudo do Centro para o Desenvolvimento Global (CDG) que avalia áreas e características do apoio que nem sempre são mensuráveis em termos monetários.
No Índice de Compromisso com o Desenvolvimento do CDG, Portugal surge no 16.º lugar, com uma pontuação global de 4,8 pontos, à frente de países como Espanha, França, Itália ou Japão, o último da lista com apenas 3,1 pontos.
Os primeiros lugares da tabela são ocupados pela Holanda (6,6 pontos) e Dinamarca (6,4 pontos), enquanto governos liderados por quem mais fala em combater a pobreza – Estados Unidos e Reino Unido – têm uma classificação próxima da portuguesa.
Os britânicos estão em 12.º lugar com 5,1 pontos, seguidos pelo norte-americanos – 13.º lugar e 5 pontos.
O estudo decompõe a ajuda em sete áreas, ou seja, avalia o compromisso em ajuda humanitária, comércio, investimento, migração, ambiente, segurança e tecnologia.
Nesta avaliação por áreas, Portugal até nem surge mal colocado em algumas frentes. Tem o sexto lugar na lista dos países que mais participam em missões de paz ou humanitárias.
No que respeita a barreiras à importação de produtos oriundos de países desfavorecidos, Portugal está em sétimo lugar.
É na solidariedade que são forjadas as bases de um mundo mais justo, mais fraterno e mais pacífico.
11 comentários:
Eu vejo mais a frustração de políticos que sabem que nunca vão deixar de ser pequenos no mundo e que querem a todo o custo agradar àqueles que erguem esta nova ordem mundial.
Os políticos portugueses continuam parisienses, londrinos, nova iorquinos, mas nunca portugueses: se o fossem não se preocupariam tanto em estar sempre no "panorama internacional".
O governo português é bom nas ajudas humanitárias? Então porque é que não ajuda aqueles que precisam dentro das fronteiras portuguesas?
É uma hipocrisia, é o que é!
Salve, José Alberto,
pois então, um VIVA a Portugal!
Caro José Alberto
Esta é a realidade da própria essência humana.
A solidariedade e o compromisso colectivo vem sempre de quem tem dificuldades.
É normal os mais pobres ajudarem os outros mais pobres.
É a própria compreensão das realidades e das necessidades.
Os mais ricos, são solidariamente cobradores de ajudas.
Um abraço
Viva Macillum:
Pelos seus argumentos vê-se que não tem uma consciência real do que é a fome, a miséria e outras necessidades na sua verdadeira expressão.
Mas, essa consciência, virá com a idade.
Meu caro amigo, você já é da geração "hamburguer".
Um abraço,
Portugal é solidário porque "deu novos mundos ao mundo" e isso fê-lo compreender melhor as necessidades alheias.
pode ser um país pequeno mas a visão universalista matem-se.
Temos fortes motivos para nos orgulharmos...Temos feito ao longo dos séculos muitas coisas que ficaram para a história e, como se conclui pelo post, somos solidários com os países mais pobres.
Viva Portugal!
Aa conversa do macillum faz lembrar aqueles "meninos bem" que após o 25 de abril foram a correr inscrever-se no MRPP cheios de solidariedade com os mais pobrezinhos e que agora são de direita.
E isso não terá a ver com a nossa tão grande necessidade de sermos apreciados, por sabermos que somos tão ignorados?
Viva Didas:
...e isso de sermos ignorados, é uma desvantagem ou uma vantagem?
É que para mim é uma vantagem.
Não pretendo ver o país tão notado como a Inglaterra (atentados de Londres), nem como os USA (11 de Setembro), nem como a França (rebeliões populares).
Prefiro que continuemos aqui bem sossegados no nosso humilde "jardim á beira-mar plantado".
É tão pouco notado que eles ($) já começaram a fugir para cá.
Vai ao Algarve e vê (ou telefona que é mais rápido) se arranjas alguma suite acima de 1.000 euros por DIA disponível.
Um abraço,
Claro que é porreiro ser ignorado pelo Bin Laden! Lol!
Ah... vocês não têm consciência da máfia toda que está por trás das ajudas humanitárias, as quais somente servem para aliviar um pouco o coração e a consciência de uns quantos!!?
O.k. Quando postei o comentário pensei que deduzissem logo a coisa. Mas, pelos vistos, ainda existe muita gente que acredita na hipocrisia das ajudas humanitárias!
Quer dizer, os nossos governos vão lá arrebentar aquilo tudo e depois, nós, os que permitimos que os nossos governos lá fossem fazer chacinas e ainda os deixámos lá continuar... depois da desgraça feita, sentindo-nos culpados e cheios de raiva porque nunca o povo sai à rua para parar com esta merda toda que está a acontecer no mundo... depois disso, para aliviar a consciência enviamos uns bagos de arroz que não vão solucionar nada e que, em sua grande maioria, ficam pelo caminho, nunca chegando ao destino.
Se Portugal se ajudásse a si mesmo, aì, sim, já poderia ajudar verdadeiramente os outros. Deste modo, somos os 7º mais otários que ainda não têm consciência do esquema terrível em que estão metidos e a participar.
Aos países consumidos, somos nós que os consumimos e ainda estamos a consumir, com as nossas vidinhas automobilisticas, tecnológicas, de ourivesaria, que são alimentadas pelas guerras e pelas chacinas nos países de onde vêm o petróleo, o ouro, os diamamntes, etc.
É como se vocês viessem todos dar-me um monte de porrada, quase matar-me à pedrada e depois virem dar-me água e comida com a postura de benfeitores.
Se querem sentir alegria em ser de um país que mais ajudas humanitárias dá, há que mudar primeiro o sistema em que todas estas hipocrisias estão metidas: enquanto não contribuirmos para isso, nada mais somos do que cúmplices dos crimes cometidos além-fronteiras!
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