"Os secretários de Justiça estão proibidos pela Direcção-Geral da Administração da Justiça (DGAJ) de autorizar a captação de imagens no interior dos tribunais.
Esta é uma das deliberações da circular de 30 de Março, intitulada ‘Comunicação de situações anómalas’.
Obriga ainda os funcionários judiciais a pedir autorização para proferir declarações sobre “matérias de serviço”."
in: Correio da Manhâ
Finalmente que há alguém que põe alguma ordem nesta "confusão" que é a de funcionários públicos se autoproclamarem "donos" das instalações onde exercem a sua profissão e fazendo o que bem "lhes apetece", aparecendo aos olhos dos portugueses quase como uma organização de contrapoder.
"Fernando Jorge, presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, classifica o ofício da DGAJ como “absurdo” e “lamentável”. “Esta circular é elucidativa do comportamento desta DGAJ, passados 32 anos do 25 de Abril.
Voltámos ao 24 de Abril de 1974.
As pessoas têm necessidade de denunciar as más condições em que trabalham e repor a sua dignidade.”"
Quando este sujeito refere "Voltámos ao 24 de Abril de 1974", comprova o que atrás fica dito.
Mostra ser uma pessoa com formação desajustada dos tempos e da função que lhe cabe.
Denunciar "más condições de trabalho", que é um direito inalienável, não tem nada a vêr com acções propagandistas e de fins duvidosos e em que a única coisa que se vislumbra é a eternização nos cargos que muitos dirigentes detêm nos sindicatos.
Haja sensatez.
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