Porquê Estados Gerais?

Fui desafiado pela Silvana – Pata Irada - a fazer uma narrativa sobre as razões que levaram ao aparecimento do Estados Gerais.
É uma tarefa simultaneamente simples e complexa.
Simples porque não há muito para dizer, complexa porque não sei por onde começar.

Mas comecemos então pelo título, Estados Gerais.

Estados Gerais porque, em democracia, defendo o equilíbrio de poderes e o parlamento como sede de toda a legislação.
Estados Gerais também porque pretende ser um espaço aberto ao livre confronto de opiniões políticas... e não só.

Sobre a sua génese falar deste blog é falar também um pouco da minha vida.
A motivação principal do seu aparecimento residiu no facto de ser um apaixonado pela informática.
Para se ter uma ideia o meu primeiro “computador” foi um ZX Spectrum.
Pronunciar o nome deste computador ainda hoje é para mim motivo de nostalgia.
Só quem a ele esteve ligado compreenderá verdadeiramente o que quero dizer.

É isso, participei naquilo que ficou conhecido como Revolução Digital.

Nela as linguagens de programação sempre me fascinaram. O seu poder de, após escritas, desenvolverem um conjunto de acções que nos maravilham, nos informam e que nos levam a colocar interrogações, é aliciante.

Quem não recorda a linguagem PASCAL e a sua notável capacidade e perfeição.

A Web/Internet de que acompanhei este autêntico “boom” é uma outra faceta do potencial da informática.
Aqui entra o HTML, a linguagem código das páginas Web, deste e dos vossos blogues.
Todos nós estamos a ser "obrigados" pelo BLOGGER a mudar para uma outra... mas isso é outra conversa.

E aqui, eis-nos chegados á verdadeira razão do Estados Gerais, o desenvolvimento do código, de novas formas de apresentação, de pequenos detalhes enfim, da criação propriamente dita da página.

Já sobre o conteúdo gosto de publicar algo que mexa com as consciências, que incomode e faça a hipocrisia (e o imobilismo) sentir-se desconfortável.

Tal não é feito artificialmente ou com outros motivos que não sejam esses.
Quem me conhece (e eu sei que há por cá muitos ) sabe que “eu sou mesmo assim... vou ser sempre assim”. É isso, como a Gabriela - Cravo e Canela.

Gosto de blogues onde sinta estampada a transparência de quem o escreve.
Dos sentimentos, emoções, opiniões, críticas, etc.
Respeito mais quem não comungue da minha opinião mas que o faça assumidamente do que aqueles que assumem a concordância por mero favor e/ou hipocrisia.
Por vezes tenho crises de assiduidade nas minhas visitas aos vossos blogues do que peço desculpa.

Termino dizendo aquilo que todos sentem:

- Gosto muito quando me visitam e deixam os vossos comentários.

Espero que o Estados Gerais desempenhe o seu papel, nada pretensioso, nada intelectual, simplesmente lúdico.
Se o conseguir terá cumprido a sua missão.

Como parece que é uma "obrigação", deixo o convite á Veritas e ao Guilherme para também dizerem algo sobre os seus blogues.