Esta intervenção mereceu transmissão em directo pela televisão espanhola.
Foi esta, vergonhosa porque desproporcionada, operação levada a cabo para se saber se o banco cumpria com todas as suas obrigações legais.
Pelos vistos o objectivo era saber onde paravam 1800 milhões de euro que, aparentemente, não têm "dono".
Nenhum banco espanhol sofreu tamanha invasão policial televisionda em directo ou, que se saiba, sequer foi interrogado.
Sabe-se agora que, relativamente ao BES, o montante global dos saldos de clientes bloqueados, em Espanha e na Zona Franca da Madeira, totaliza 7,2 milhões de euros, o que representa 0,4% do total de 1800 milhões de euros que as autoridades espanholas anunciaram ter “congelado”.
O estranho foi não ser divulgado o paradeiro dos restantes 1793 milhões de euros, ou seja, 99,6% do total bloqueado.
Mas, sabe-se agora, os bancos espanhois Santander, BBVA, Bancaja e Banco de Madrid, que ficaram à margem das buscas ao BES, representam esses tais 99,6% das contas “congeladas” por branqueamento.
Mas não há notícia de investigação nestes bancos, ao contrário das mediáticas buscas ao BES e ao BNP Paribas.
Palavras para quê? Com "hermanos" destes, ninguém precisa de "hermanos"... e, perdendo um pouco as estribeiras com estas atitudes, apetece perguntar porque será que os ciganos falam em espanhol... língua esta que, por sinal, nem existe?
Uma acção a fazer jus ao velho ditado português:
12 comentários:
os ciganos protegeu-se por isso é que não saio nada na impressa Espanhola
eu não sou contra os nossos hermanos protegeu-se a eles e lixam os outros isso é normal o que não é normal é o que se passa em Portugal que posterguemos os outros e lixamos os nossos
meu caro, pelo que entendi essas *invasões* servem para controlar a *lavagem de dinheiro* o que é benéfico para o controle do terrorismo
www.posturaativa.blig.com.br
Olá Stella:
Pois, e eu não tenho nada contra isso bem pelo contrário, mas... controlar 0,4% desse "terrorismo" e deixar a "solta" 99,6% é coisa para por a pessoa a pensar... ou não achas?
Bjs,
Olá José Alberto:
O historial de relações luso-hispânicas leva uma história de controvérsia...por isso é bom que nunca esqueçamos o significado do já bem próximo 1º de Dezembro: 1580-1640...será que as nossas camadas mais jovens atribuem significado a estas datas? Ainda há pouco ouvi alguém referenciar D. Miguel de Vasconcelos num programa de televisão como o pior português de sempre, mas será que um número considerável de portugueses sabe quem é esta pessoa?
Deixei um apelo par si no meu blog.
Bjs.
peço desculpa...para
Olá Veritas:
Refere bem.
Já agora ficam aqui dois link's para melhor se compreender esta "história":
http://pt.wikipedia.org/wiki/Restauração_da_Independência
http://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_de_Vasconcelos
Por alguma razão a revolução de 1640 foi feita...
beijinhos
Caro JAM,vou começar por dirigir-me a si desta maneira por gostar mais, mas descanse que eu na Pascoa mando as amendoas.
Sobre o post, acho-o mágnifico e cheio de imaginação, mas é bom recordar que já temos ministros a falar de Ibéricos. Não é por nada, mas penso que os portugueses começam a ficar divididos sobre os espanhois.
Infelizmente temo que a data 1640 comece a ser esquecida por muita gente responsável.
Só me sai uma frase:
"Maldito vil metal"
Um abraço.
Caro JAM,vou começar por dirigir-me a si desta maneira por gostar mais, mas descanse que eu na Pascoa mando as amendoas.
Sobre o post, acho-o mágnifico e cheio de imaginação, mas é bom recordar que já temos ministros a falar de Ibéricos. Não é por nada, mas penso que os portugueses começam a ficar divididos sobre os espanhois.
Infelizmente temo que a data 1640 comece a ser esquecida por muita gente responsável.
Só me sai uma frase:
"Maldito vil metal"
Um abraço.
Olá José Alberto,
Tenho andado im pouco ausente.
Para esta tua bela constatação, apenas di: E ainda queriam que houvesse uma unificação de países Portugal+Espanha.
Sou descendente deles, mas sinceramente... é um ataque constante aqui ao pessoal.
abraços
Mostardinha,
isto é um absurdo com o Estado de Direito.
Invasões como essa so reforçam a crença em um Estado que tudo pode e que tudo quer.
O fim destas ações nunca são bons.
Abraços, Guilherme
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