A Austrália enviou, esta sexta-feira, uma missão a Lisboa para discutir o comando das forças em Timor-Leste, mas Portugal reiterou que não aceita subordinar a GNR ao comando de militares estrangeiro.
Freitas do Amaral admitiu mesmo recorrer à mediação internacional e negociações ao mais alto nível para resolver este conflito com as autoridades australianas.
É nestas circunstâncias que aflora o grande nível político de Freitas do Amaral.
A Austrália, terra a que piratas e cadastrados deportados de Inglaterra deram forma, mostra de forma despudorada e sem vergonha o porquê de ter ido agora socorrer Timor dos graves desentendimentos entre o seu povo.
Mesmo ali ao lado, durante a ocupação indonésia e com uma guerra desigual, nunca se viu esta mesma Austrália ter tanto interesse em ajudar o povo timorense como agora.
A Austrália, fazendo juz ao tipo de vida dos primeiros colonos que a fizeram, não consegue enganar ninguém. O que verdadeiramente a move não é o destino do povo timorense mas tão só a caça ao petróleo que é legítima pertença dos timorenses.
Numa hora em que, qual criança desamparada, Timor precisa de ajuda a Austrália surge não com a intenção de amparar o seu povo mas tão só de "herdar" esse petróleo.
De Portugal, Timor só pode esperar ajuda e carinho desinteressado fruto de uma união de povos que só a história permite fazer.
2 comentários:
Se permite, faço minhas as suas palavras. Nem mais nem menos
Um grande abraço.
Será que estes australianos tb falam "americano"?
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