Conforme foi possível ler na imprensa, nos primeiros quatro meses de 2006 aumentou mais de 100 por cento o número de trabalhadores que se reformaram com pensões próximas dos cinco mil euros, uma situação que fez disparar a despesa pública.
Os casos de reformas muito perto dos cinco mil euros subiram 132 por cento nos primeiros quatro meses de 2006.
Esta situação, que deveria ser devidamente estudada antes de "espantar a caça" com o anuncio da alteração no cálculo das reformas, para além de insustentável é vergonhosa para um país que tem a "lata" de dar á generalidade dos seus filhos uma pensão de miséria.
A imoralidade campeia sem que se vislumbre quem lhe ponha cobro.
A reforma deveria ser uma forma de evitar injustiças sociais, foi para isso que foi criada mas, com o tempo, foi-se assistindo á sua completa descaracterização.
Não só quem recebe estas pensões milionárias muitas vezes nem sequer dela precisa, como é completamente absurdo pagar pensões de miséria a quem, tendo dado tudo da sua vida, chegada a sua altura recebe quase que uma esmola.
Cada vez mais me convenço que este País não tem emenda possível.
Vamos a ver se ao menos sobram alguns trocos no Banco de Portugal para comprar mais uns submarinos...e já não falo do TGV que vai diminuir nuns "espantosos" 30 minutos o tempo do percurso Lisboa-Porto.
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