Páscoa, uma quadra para reflectir...em tudo.
Written By Al Berto on sexta-feira, abril 14, 2006 | sexta-feira, abril 14, 2006
Á semelhança de qualquer grande superfície comercial a Igreja Católica resolveu, nesta Páscoa, fazer uma promoção para assinalar a data.
Assim criou uma operação do género "compre 10 e leve 3 de oferta"...neste caso pecados.
Os 10 já todos nós sabemos, os 3 ”bónus” são:
- não lêr jornais;
- não vêr televisão;
- não navegar na Internet
O responsável por esta promoção foi o cardeal americano James Francis Stafford, o penitenciário-mor do Vaticano, que os desfiou terça-feira passada, na Basílica de S. Pedro.
Já sobre o perdão, num sinal de "notável coerência", o mesmo cardeal levou ao extremo a exigência posta pelo Cristianismo de perdoar até a violência contra as crianças e os assassinatos de inocentes.
Como a promoção citada é deveras elucidativa abstenho-me de tecer comentários á mesma.
Espero no entanto a participação dos bloggers com os seus, de modo a poder ficar mais esclarecido e assim, com essa ajuda, poder também fazer um juízo mais ajustado á realidade.
É que o meu nível de compreensão tem andado muito por baixo.
Uma outra situação, ainda a propósito desta quadra, é merecedora duma nota relativamente frívola.
Tem a ver com a apregoada “soberba, poder e dinheiro” que “tornam o homem imundo” propalada pelo Papa Bento XVI conforme discursou, esta quinta-feira, na tradicional Missa da Última Ceia na Basílica de João de Latrão.
Para quem usa termos tão radicais como “homem imundo” e “soberba, poder e dinheiro”, não se percebe quando o próprio usa, conforme é do domínio público, sapatos vermelhos da Prada ou óculos de sol da Gucci.
Também as batinas dele não têm sido feitas pelo Annibale Gammarelli, o alfaiate tradicional do Vaticano, mas sim pelo seu alfaiate particular dos tempos de cardeal, Alessandro Cattaneo, e por Raniero Mancinelli, que até lantejoulas coloca nos trajes papais.
Para quem sabe que há freiras e frades, e até padres, que usam as suas vestes até estarem coçadas, na maior parte das vezes para não gastarem dinheiro ao erário católico ou porque ele não é disponibilizado,...estamos conversados.
Eu, que até sou católico de baptismo, penso que até é caso para dizer... como diz o povo:
- “... não é lá muito católico...”
...ai, eu ainda aguentei...mas tive que falar. Foi mais forte do que eu.
Assim criou uma operação do género "compre 10 e leve 3 de oferta"...neste caso pecados.
Os 10 já todos nós sabemos, os 3 ”bónus” são:
- não lêr jornais;
- não vêr televisão;
- não navegar na Internet
O responsável por esta promoção foi o cardeal americano James Francis Stafford, o penitenciário-mor do Vaticano, que os desfiou terça-feira passada, na Basílica de S. Pedro.
Já sobre o perdão, num sinal de "notável coerência", o mesmo cardeal levou ao extremo a exigência posta pelo Cristianismo de perdoar até a violência contra as crianças e os assassinatos de inocentes.
Como a promoção citada é deveras elucidativa abstenho-me de tecer comentários á mesma.
Espero no entanto a participação dos bloggers com os seus, de modo a poder ficar mais esclarecido e assim, com essa ajuda, poder também fazer um juízo mais ajustado á realidade.
É que o meu nível de compreensão tem andado muito por baixo.
Uma outra situação, ainda a propósito desta quadra, é merecedora duma nota relativamente frívola.
Tem a ver com a apregoada “soberba, poder e dinheiro” que “tornam o homem imundo” propalada pelo Papa Bento XVI conforme discursou, esta quinta-feira, na tradicional Missa da Última Ceia na Basílica de João de Latrão.
Para quem usa termos tão radicais como “homem imundo” e “soberba, poder e dinheiro”, não se percebe quando o próprio usa, conforme é do domínio público, sapatos vermelhos da Prada ou óculos de sol da Gucci.
Também as batinas dele não têm sido feitas pelo Annibale Gammarelli, o alfaiate tradicional do Vaticano, mas sim pelo seu alfaiate particular dos tempos de cardeal, Alessandro Cattaneo, e por Raniero Mancinelli, que até lantejoulas coloca nos trajes papais.
Para quem sabe que há freiras e frades, e até padres, que usam as suas vestes até estarem coçadas, na maior parte das vezes para não gastarem dinheiro ao erário católico ou porque ele não é disponibilizado,...estamos conversados.
Eu, que até sou católico de baptismo, penso que até é caso para dizer... como diz o povo:
- “... não é lá muito católico...”
...ai, eu ainda aguentei...mas tive que falar. Foi mais forte do que eu.
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